Uma imagem vale mais que mil palavras. Se é original, vale por duas mil. É o caso dos vídeos da Operação Caixa de Pandora. Dinheiro em sacola, bolsos e bolsas é reprise. Em cueca também. Mas em meias… A exibição esconde-boladas do deputado Leonardo Prudente trouxe ao cartaz uma exceção. Trata-se de pé-de-meia, aquela poupançazinha básica que o trabalhador faz ao longo da vida.
A reforma ortográfica cassou o hífen de palavras compostas com mais de dois vocábulos ligados por preposição, conjunção, pronome — desde que não pertença ao reino animal ou vegetal. É o caso de pé de moleque, dor de cotovelo, dia a dia, maria vai com as outras, mula sem cabeça, bicho de sete cabeças. Mas a regra tem exceções. Uma delas: pé-de-meia.
Olho vivo! Nomes de bicho e plantas mereceram consideração. Mantiveram tracinho. Valem os exemplos de joão-de-barro, bicho-do-pé, cana-de-açúcar, castanha-do-pará, pimenta-do-reino.