Mentira? “É a verdade que não soube encontrar sua ocasião”, disse Raul de Leoni. “É uma verdade que se esqueceu de acontecer”, emendou Mário Quintana. E completou: “É a verdade que enlouqueceu”. Machado de Assis a considera tão involuntária quanto a respiração. Seja lá o que for, seja lá o que a motive, a mentira faz parte do cotidiano.
Daí por que o povo sabido lhe dedica uma data especial. É hoje. Como todas as datas comemorativas, a efeméride tem pedigree. Nome próprio, escreve-se com as letras iniciais grandonas: Dia da Mentira, Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia da Pátria, Dia da Criança, Dia dos Namorados. Ufa!