Surpreender o outro. O presidente de um banco comunicou ao colega que mudara a sede da agência do centro de São Paulo para Paraty. A resposta: “Que inveja! Quem me dera estar em seu lugar!”
Apresentação em formato .pps Tamanho do arquivo: 3Mb (Colaboração: Felipe Erasmo Cabral)
“Menino, peço-te a graça de não fazer mais poema de Natal. Uns dois ou três, inda passa… Industrializar o tema, eis o mal.”
Era uma vez um homem muito rico. Rico e feliz. Tinha tudo o que o dinheiro podia comprar. Vestia sedas chinesas, cobria-se com cashmere da Escócia, pisava tapetes de mesquita, bebia champanhe francês, comia caviar russo. Morava no palácio mais luxuoso de Constantinopla. As porcelanas da dinastia Ming despertavam admiração e cobiça até do sultão. Os cavalos árabes que lhe puxavam a carruagem usavam arreios […]
A palavra natal nasceu do latim. E formou uma família muito grande. Todos os membros do clã, próximos ou distantes, têm a ver com o significado original: nascimento. Eis exemplos: terra natal, cidade natal (onde ocorreu o nascimento); taxa de natalidade (percentagem de nascimento de uma comunidade em determinado período); aniversário natalício (o dia do nascimento); natividade (nascimento, em especial o de Cristo e dos […]
Vinicius de Maraes De repente o sol raiou E o galo cocoricou: — Cristo nasceu! O boi, no campo perdido, Soltou um longo mugido: — Onde? Onde? Com seu balido tremido Ligeiro diz o cordeiro: — Em Belém! Em Belém! Eis então quando, num zurro, Se ouve a risada do burro: — Foi sim que eu estava lá! E o papagaio que é […]
Papai Noel, o bom velhinho, tem plural? Tem. É Papais Noéis.
A invenção foi de São Chiquinho de Assis. A missa começava à meia-noite de 24 de dezembro. Durava um tempão. Só terminava na madrugada do dia seguinte. Quando os fiéis saíam da igreja, os galos estavam cantando. Daí o nome missa do galo.
Na época do Natal, o coração fica molinho, molinho. Creches, asilos, instituições de caridade fazem a festa. O verbo doar vira vedete. Em evidência, ele impõe cuidados. Na primeira pessoa do singular do presente do indicativo, dobra o o: eu doo, ele doa, nós doamos, eles doam; que eu doe, ele doe, nós doemos, eles doem.
Os reis magos presentearam Cristo com ouro, incenso e mirra. Os dois primeiros são velhos conhecidos. O último nem tanto. Vale, pois, a curiosidade. Mirra é planta medicinal. Meio vira-lata, encontra-se aqui e ali sem dificuldade. Na época de Jesus, era usada pra embalsamar cadáveres. Daí, por extensão, ganhou o significado de secar, ressequir, diminuir, reduzir-se, minguar-se: O salário mirra, o mês cresce.