Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

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O Brasil se veste de verde e amarelo. Bandeiras hasteadas, prédios decorados, camisetas exibem as cores do país. A música mais tocada? É o Hino Nacional, claro. A gente o canta com entusiasmo. Mas a letra… Palavras complicadas, ordem inversa, abuso de adjetivos. Ufa! Nem professores conseguem ensiná-lo aos alunos. Que tal uma ajudinha? O blog revela os mistérios do símbolo desta Pindorama tropical. Em itálico, aparecem os versos como nós os cantamos. Em seguida, vêm em ordem direta. Nos parênteses, o sinônimo dos vocábulos mais difíceis. Vamos lá?
 

Hino Nacional
Letra: Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manoel da Silva
 

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

 
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As margens plácidas (tranqüilas, serenas) do Ipiranga ouviram
o brado (grito) retumbante (estrondoso) de um povo heróico.
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos (cintilantes),
brilhou no céu da Pátria nesse instante.

 
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Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

 
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Se conseguimos conquistar o penhor (garantia)
dessa igualdade com braço forte, o nosso peito
desafia até a morte em teu seio, ó Liberdade.

 
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Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve! Salve!

 
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Ó Pátria amada,
Idolatrada (adorada, venerada)
Salve! Salve!

 
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Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

 
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Brasil, um sonho intenso, um raio vívido (intenso, vivo) de amor
e de esperança desce à terra se em teu formoso (belo) céu,
risonho e límpido (transparente), a imagem do Cruzeiro
(constelação do Cruzeiro do Sul) resplandece (brilha).

 
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Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza,
terra adorada,
Entre outras mil,
És tu,Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

 
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Gigante pela própria natureza, és belo, és forte,
impávido (destemido, corajoso) colosso (gigante).
E o teu futuro espelha (reflete) essa grandeza,
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
És mãe gentil (amável) dos filhos deste solo.

 
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Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

 
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Ó Brasil, florão (abóbada, cúpula) da América, (tu) fulguras
(brilhas)
iluminado ao sol do Novo Mundo deitado eternamente
em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.

 
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Do que a terra mais garrida
teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida”,
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”.

 
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Teus campos risonhos e lindos têm mais flores,
nossos bosques têm mais vida,
nossa vida no teu seio (tem) mais amores
do que a terra mais garrida (enfeitada, graciosa).

 
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Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula:
Paz no futuro e glória no passado.

 
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O lábaro (bandeira) que ostentas (exibe) estrelado
seja símbolo de amor eterno. E o verde-louro desta
flâmula (bandeira) diga: paz no futuro e glória no passado.

 
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Mas, se ergues da justiça a clava forte,
verás que um filho teu não foge à luta,
nem teme quem te adora
a própria morte.

 
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Mas, se a clava (bastão usado como arma)
Forte da justiça (tu) ergues,
verás que um filho teu não foge à luta, nem teme a
própria morte quem te adora.

 
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Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!