Em tempos de lei seca, uma palavra passa de boca em boca. Trata-se de blitz. Apesar de usada e abusada, a pequenina enche os brasileiros de dúvida. Ninguém sabe ao certo o plural da alemã.
A confusão se explica. Nem os dicionários se entendem. O Aurélio diz que é blitze. O Houaiss, blitzen. E daí? A tendência é aportuguesar a flexão. Como nariz e rapaz, blitz ganha es. Blitzes é a forma adotada por boa parte de jornais e revistas.