Era uma vez um cachorro muito esperto. Chamava-se Lobo. O cão corria pelo jardim, ajudava o dono na caça, cuidava da casa. Quando um estranho chegava perto, ele latia. Ninguém entrava sem autorização. Ladrão fugia de lá morto de medo.
O tempo passou. Lobo ficou velhinho, velhinho. Um dia, o dono foi caçar no mato. Quando viu o javali, mandou o cão pegar a caça. O cão correu, pegou o javali pelas orelhas, mas os dentes dele estavam fracos. O javali escapou.
O dono brigou com o velho amigo:
— Você ficou bobo? Ou anda preguiçoso? Antes você nunca deixava uma caça escapar.
Lobo, triste, olhou pro homem e disse:
— Não, eu continuo esperto e inteligente. Mas meu corpo não obedece à minha cabeça. Estou velho. Não se esqueça de que, quando eu era jovem, quantas coisas eu fiz.
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O Carlos tem uma vovó muito velhinha. Ela tem amigas velhinhas. Um dia, uma queria atravessar a rua. O sinal estava quebrado. Ela ficou com medo de ser atropelada. O Carlos correu, deu a mão pra ela e a levou pro outro lado. Lá deu um um abraço e um beijo na mulher que era vovó de outros meninos. Foi pra casa feliz.
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Moral da história: todos devem respeitar os mais velhos porque eles ajudaram muito muitas pessoas.
(Coluna publicada no suplemento infantil Super, que circula aos sábados no Correio Braziliense)