O patinho feio — a tolerância

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Era uma vez…

A mãe pata chocou seis ovos. Deles nasceram seis patinhos. Cinco eram bonitinhos e amarelinhos. Quando nadavam no lago, chamavam a atenção de crianças e adultos. Todos queriam jogar ração pra eles. O sexto era diferente. Grandão, tinha a cor esbranquiçada e parecia sem jeito no meio dos outros.

Quando a pata passeava com os filhotes, a bicharada debochava do branquelo esquisito. A mãe o defendia. Jurava que ele era estranho porque ainda era pequeno. Quando crescesse, ficaria lindo. Ninguém acreditava. Até os irmãos gozavam dele. Todos o chamavam de patinho feio.

O pobrezinho ficou tão triste, tão triste, que foi pro outro lado do lago. Lá, encontrou um lindo cisne branco. Brincou o dia inteiro com o novo companheiro. De repente, olhou pras águas do lago. Viu o próprio reflexo. Que surpresa! Ele também era um lindo cisne branco. Aí, não deu outra. Mudou-se pra junto dos cisnes. Vive lá até hoje.

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A gente está cercada de patos e cisnes, não é? O Igor sabe disso. Ele, que adora ler, ensina aos coleguinhas que o mundo está cheio de pessoas diferentes. Há brancos, negros, amarelos, mulatos, altos, baixos, médios, louros, morenos, castanhos, com cabelos crespos, lisos, curtos ou compridos, católicos, evangélicos, muçulmanos. A variedade torna a vida muito interessante. Se todos fossem iguais, que chato seria. O Igor tem razão. Viva!

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Moral da história: sabido é quem aceita os diferentes porque nem todos são iguais.