O diagnóstico tem nome

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    Certo ministro adooooooooooooooora os prazeres da noite. Bebe, namora, dorme tarde. Acordar no dia seguinte? É um deus nos acuda. Pra esconder os olhos vermelhos, vai ao trabalho de óculos escuros. Outro dia, em reunião presidencial, colegas solidários perguntaram o que havia acontecido. Ele deu a resposta de sempre. “Estou com dor nos olhos”. “Deve ser conjuntivite”, diagnosticou um. Outro, cansado de ouvir a ladainha anos a fio, brincou: “É pleonasmo”.   “O que você tem”?, perguntou o presidente ao chegar e dar de cara com a criatura moída de ressaca. O ministro não deixou por menos:   — Uns dizem que é conjuntivite. Outros, pleonasmo.   Por falar em pleonasmo…   “Couve e cenoura mantiveram o mesmo preço da semana passada”, informou o telejornal. Vale a observação: se manteve, só pode ser o mesmo. Se não é o mesmo, o verbo pega a bengala, põe o chapéu e cede o lugar a outro. Mudar se presta ao papel.