Modismos chegam devagarinho. Como quem não quer nada, ganham espaço, caem na boca do povo e chegam aos noticiários classe A. É o caso do “por conta de” no sentido de “por causa de”. O Aurélio não registra essa acepção. O Houaiss a abona. Não se trata, pois, de certo ou errado. Mas de abuso. A locução virou praga. Que tal variar?