Que canseira! Há cinco anos, a União Europeia vê despencar o PIB, a produção e os empregos. As teorias conhecidas mostram-se impotentes para dar resposta eficaz ao problema. A crescente deterioração do quadro não acende luz no fim do túnel. A Alemanha, que vem sustentando o bloco, anunciou: “Sou resistente, mas não super-resistente”.
Ops! Por que super-resistente se escreve assim, com hífen? Porque o prefixo super é maria vai com as outras. Exige o tracinho em duas ocasiões. Uma: quando seguido de h (super-homem, super-herói, super-história). A outra: quando duas letras iguais se encontram (super-região, super-rico, super-racional). Do mesmo time
A regra do super vale para boa parte dos prefixos. Veja: mini-história, anti-histeria, extra-humano, semi-hospitalar, pseudo-herói, extra-habitual, contra-ataque, sub-bloco, micro-ondas, semi-irregular, hiper-rico, inter-racial.
No mais, é tudo colado. Assim: supermercado, minicarro, minissaia, internacional, semicírculo, antigripal, pseudomédico, extraconjugal, hipersaudável, microestrutura.
Moral da história: No emprego do hífen, os iguais se rejeitam. Xô! Os diferentes se atraem. Vêm!