A propósito da reforma ortográfica, lembrei de uma demanda que tinha quando criança: que o alfabeto fosse especializado e a ortografia atendesse a critérios lógicos e não léxicos ou histórico-culturais. Sempre tive dificuldade em memorizar informações subjetivas e marcadas poir excessões, como é o caso de nossa ortografia, agora isso acentuado pela última reforma. Que comentário você poderia fazer sobre essa reminiscência infantil, mas que ainda me encanta?
Que tal decidirmos de uma vez o papel das letras c e s, e suas relações com o k e z? E do g e o j? Para que o u no meio? Porque g não vira logo guê, abandona o u e deixa o resto para o j? São só exemplos. A marca seria o lógico e a equivalência fonética.
Meus professores sempre me vieram com o velho argumento do artístico e do cultural, mas pra mim, o atual e o prático deveriam predominar. Tornar-se a língua mais popular e menos elitista.