Mãe é mãe

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Carlos Lacerda gostava de falar e ser entendido. Gostava de escrever com clareza, simplicidade e elegância. Como dono de jornal, sentia arrepios ao ler textos “difíceis”. Achava-os pretensiosos e ocos. Como inibir a exibição verborrágica? Escreveu um manual de redação que ridicularizava os ricos de palavras e pobres de idéias. O texto sumiu. Mas ficaram na memória dos repórteres de então passagens inesquecíveis. Uma delas vem a propósito do Dia das Mães. Ei-la: 
 
“Mãe é mãe. Genitora é a tua. Progenitora é a vó.”