Leitor escreve

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Roldão Simas Filho

Em matéria no Correio Braziliense sobre feminismo inca, assunto estudado por historiadora da UnB, a jornalista cita pela primeira vez o nome completo da professora:  Susane Rodrigues de Oliveira, depois a menciona quatro vezes  com uma forma abreviada: “defende Oliveira”, “Oliveira buscou”, “conclui Oliveira” e “Oliveira fala”,  e usa duas vezes a forma “Susane Oliveira”.  

         

No Brasil, não é usual mencionar apenas o sobrenome das pessoas. Os sobrenomes lembram homem, não mulher. Mas também não é formal usar apenas o prenome de alguém com quem não se tenha intimidade. A maneira mais correta é empegar o prenome e um sobrenome (como foi feito duas vezes).

       

Outro reparo é usar o termo “gênero” em vez de “sexo”. Gênero se emprega tradicionalmente como referência gramatical. “Mulherão”  é uma palavra masculina, mas identifica alguém do sexo feminino.