Os folcloristas andavam chateados. Achavam a palavra história muito genérica. Queriam uma só para eles. Significaria conto popular, narrativa de ficção. Opor-se-ia a história, baseada em documentos. Em 1942, surgiu a oportunidade. Criaram estória. Guimarães Rosa deu-lhes força. Publicou o livro Primeiras estórias.
O neologismo está lá, no dicionário. Mas não pegou. Lingüistas e dicionaristas recomendam história em qualquer contexto: História do Brasil, histórias da carochinha.