José Sarney foi a Portugal, quando presidente da República. Percorreu, em Lisboa, algumas livrarias à procura do livro A velhice do padre eterno, de Guerra Jungueiro. O proprietário, muito solícito, informou que no momento não tinha o livro, mas que iria providenciar na editora.
— Então virei buscar depois. Vocês fecham no sábado?, perguntou o presidente.
— Não. Não fechamos aos sábados, Excelência, informou o vendedor.
– Então, sábado pela manhã, virei apanhar o livro, disse Sarney.
— Mas no sábado estaremos fechados, senhor presidente.
E Sarney, surpreso:
— Mas o senhor não disse que não fechava aos sábados?
— Mas é claro que não fechamos. Se não abrimos, como vamos fechar?, encerrou o livreiro.
(Colaboração de Roberto Freire)