“Vivemos conjugando o tempo passado (saudade, para os românticos) e o tempo futuro (esperança para os idealistas). Uma gangorra, como vês, cheia de altos e baixos — uma gangorra emocional. Isso acaba fundindo a cuca de poetas e sábiose maluquecendo de vez o homo sapiens. Mais felizes os animais, que, na sua gramática imediata, apenas lhes sobra um tempo: o presente do indicativo. E nem dá tempo para suspiros…” (Mário Quintana)