O salão de beleza começou a toda. Clientes de ambos os sexos e de todas as idades mantinham ocupados cabeleireiros, manicures, massagistas, maquiadores, estilistas de sobrancelhas. O negócio foi de vento em popa durante pouco mais de seis meses. Depois, pintou a crise. Em primeiro lugar, os homens sumiram. A mulheres desapareciam aos poucos.
Preocupado, o empresário reagiu. Contratou um gerenciador de crises. O profissional analisou a trajetória do empreendimento desde que abriu as portas. Ouviu fregueses, freguesas e freguesinhos. Eureca! Descobriu. Em reunião com a equipe, desvendou o mistério:
— A língua é a grande vilã. Um cartaz espantou os homens. O diminutivo, as mulheres.