Estudantes perguntam 1

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Como não errar no uso do pretérito mais que perfeito? (Victor Hugo Soares)

O costume ajuda — e muito. O pretérito mais que perfeito simples é pouco usado. Poucos dizem fizera, chegara, cantara. Preferimos o composto. Sabe qual é? É o que pede ajuda ao imperfeito dos auxiliares ter ou haver para indicar um passado anterior a outro passado.

Compare:

Quando Paulo chegou, eu já saíra. Quando Paulo chegou, eu já tinha saído.

Quando o telefone tocou, João já entrara no banho. Quando o telefone tocou, João já havia entrado no banho.