A lista não tem fim. São tropeços que atropelam redações, entrevistas e diálogos amorosos. É o caso da poetisa que ganhou importante prêmio literário. Os amigos decidiram homenageá-la com um jantar de adesão no restaurante que a artista mais apreciava. Quando ela soube, contou ao namorado. “Eu adero”, respondeu ele entusiasmado. Pra quê? Jogou água fria na paixão. O amor acabou ali.
Ele se esqueceu de pormenor pra lá de importante. Aderir joga no time de preferir. Um e outro se conjugam do mesmo jeitinho: eu prefiro (adiro), ele prefere (adere), nós preferimos (aderimos), eles preferem (aderem). Outras falhas desempenham papel similar. Xô! Xô! Xô!