Iara, a Mãe D´Água
Iara é sereia. Metade mulher, metade peixe, passa o dia escovando os cabelos e cantando canções mágicas. A linda voz atrai os homens para o fundo do mar. Lá, morrem afogados. Se algum sobrevive, fica louco. Só um pajé ou uma benzedeira é capaz de curá-lo.
Antes de se tornar sereia, Iara era uma índia bonita, trabalhadora e corajosa. Brilhava em tudo o que fazia. O pai a admirava muito. Por isso, os irmãos morriam de inveja da irmã talentosa. Uma noite, decidiram matá-la. Entraram na cabana dela pensando que estivesse dormindo. Não estava.
Rápida e guerreira, ela se defendeu e os matou. Depois, fugiu desesperada pelas matas. O pai a encontrou. Como castigo, jogou-a no encontro do Rio Negro com o Solimões. Os peixes levaram o corpo da jovem para a superfície. Sob o reflexo da lua cheia, a índia se transformou em linda sereia com cabelos longos e olhos verdes.
Folclore
Iara, também conhecida como Mãe-D´Água, é personagem do folclore brasileiro. Faz companhia ao Saci-Pererê, ao Negrinho do Pastoreio, ao Boto, à Cuca e a tantos outros.
Duplinha
Faça o que se pede:
1. Leia em voz alta: peixe — feixe — deixa — queixa —
2. Separe as sílabas das quatro palavras.
3. Pinte a letra x com uma cor bem bacana.
4. Reparou? Antes do x aparece a duplinha ei. Ela se chama ditongo.
5. Por fim, marque a resposta certinha:
Depois de ditongo, quando soar x, escreve-se: xch
pei-xe, fei-xe, dei-xa, quei-xa a. x.