Há jeitos e jeitos de indicar diminutivos. O mais comum é o sufixo -inho. Vira-lata, ele é popular que só. Cola-se a qualquer radical: menino (menininho), gato (gatinho), cadela (cadelinha), sapato (sapatinho), caderno (caderninho), livros (livrinhos).
Socorro!
Às vezes, o -inho não tem condições de se colar diretamente ao radical. Se teimar, a pronúncia esquisita machuca o ouvido. Vale o exemplo de pé. Peinho? Nem pensar. Melhor pedir socorro à consoante de ligação. O z pede passagem: pé (pezinho), pá (pazinha), jornal (jornalzinho), vovó (vovozinha), tio (tiozinho), batom (batonzinho).
Sem confusão
Olho vivo, moçada! Não misture alhos com bugalhos. A consoante de ligação é o z. Se a palavra tem s no radical, o sufixo se agarra a ele. Manda a lanterninha do alfabeto bater à porta de outra freguesia. Veja: mesa (mesinha), casa (casinha), asa (asinha), camisa (camisinha), pesquisa (pesquisinha), crise (crisinha).