Dilma nos States

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Dilma Rousseff bateu asas e voou. Pousou na terra do Tio Sam. Lá, fez e aconteceu. Trocou gentilezas com Obama. Criticou o tsunami monetário. Fez palestra na universidade. A imprensa, claro, acompanhou a viagem. Aí, ops! Não deu outra. A concordância trapaceira atropelou a moçada. Profissionais se esqueceram de pormenor pra lá de importante.

Estados Unidos é nome próprio escrito no plural. Vem acompanhado de artigo (os Estados Unidos). Verbo, adjetivos, pronomes seguem o mesmo número: Os Estados Unidos enfrentam crise financeira. Os sonhados Estados Unidos parecem miragem do passado. Vamos aos Estados Unidos? Obama nasceu nos Estados Unidos.

Esperteza

O artigo adora brincar de esconde-esconde. Títulos e siglas são os esconderijos preferidos do arteiro. Olho vivo! Embora ausente, ele conta como se presente estivesse: EUA deixaram o Iraque. Estados Unidos vão abrir consulados em Porto Alegre e Belo Horizonte. Brasileiros estudarão nos EUA.

Qual é?

“Uai!”, exclamaram moradores de BH & cia. “Minas Gerais é também nome próprio escrito no plural. Mas pede verbo no singular. Por quê?” Resposta: são manhas do artigo. Ele manda.

1. Se estiver no singular, arrasta o verbo para o singular: O Palmeiras joga em São Paulo.

2. Se no plural, o verbo vai atrás: Os Andes embelezam Santiago do Chile. Os Alpes atraem esquiadores de Europa, França e Bahia. Os Estados Unidos baixaram os juros.

3. Se ausente, o verbo fica no singular: Minas Gerais fica no Sudeste. Minas Gerais oferece opção de turismo histórico.