Deuses e meses

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Junho chegou. Além das festas juninas, de preparativos para as férias e de projetos de viagem, o sexto mês do ano lembra curiosidade mitológica. Ela tem tudo a ver com o nome do mês. Júpiter é marido de Juno. Infiel, o deus dos deuses romanos a engana com a desenvoltura do peixe solto na água. Ao ver um rabo de saia, ele arranja um jeitinho de distrair a senhora do Olimpo. E, livre, parte em busca de aventuras. Quando ela descobre, vinga-se sem pieade.

Uma das vítimas da ira junina foi Hércules. Ele nasceu da traição de Júpiter com Alkmena. Juno, ao saber a origem do bebê, mandou serpentes sufocá-lo no berço. Não conseguiu. Mais tarde, fez o semideus ficar louco. Ele, então, matou os próprios filhos. Como castigo, teve de enfrentar 12 perigos enormes. Foram os 12 trabalhos de Hércules.

Outra vítima foi Eco. Com bom papo, a moça distraía Juno. Enquanto a conversa rolava, o deus namorava mortais. Quando a ciumenta descobriu a jogada, foi um deus nos acuda. Transformou a voz de Eco em eco. Hoje, quando a alcoviteira fala, só se ouve a última sílaba da palavra.

Por defender com unhas e dentes o casamento, Juno se tornou a protetora dos casais. Os homens, então, lhe fizeram uma homenagem. Deram-lhe de presente o sexto mês do ano. Para lembrar Juno, junho se chama junho.   A origem

Júpiter e Juno nasceram gregos. Na mitologia mais apreciada do mundo, eles têm outro nome. Júpiter é Zeus. Juno, Hera. Mas a história se mantém. Ele é o deus dos deuses. Ela, a mulher cimenta que luta com todas as armas pra evitar que o marido pule a cerca. Perde sempre.