Elizandro lembrou uma historinha dos tempos da escola primária. O professor criou calo na língua de tanto repetir:
— Quem cede o empréstimo empresta. Quem recebe o empréstimo toma emprestado.
Um aluno maroto aproveitou a confusão dos colegas. Perguntou à mestra:
— Tia, posso emprestar o lápis?
Ela fez ouvidos moucos. Ele insistiu:
— Tia, posso emprestar o lápis?
Irritada, a senhora voltou à carga:
— Já repeti mil vezes que não é emprestar o lápis que se diz, mas tomar o lápis emprestado.
O garoto teve orgasmos íntimos. Mas não exibiu o prazer. Com cara séria, respondeu como quem não quer nada:
— O lápis é meu, professora.