Flatônio José da Silva
Na nota “Não gostaram” (Brasília-DF, p. 8), saiu este texto:
“Muitos diplomatas brasileiros ficaram meio constrangidos com o telefonema que a presidente Dilma fez a Michelle Bachelet para lhe parabenizar pela vitória antes do resultado final da eleição”.
Corrigindo: Muitos diplomatas brasileiros ficaram meio constrangidos com o telefonema que a presidente Dilma fez a Michelle Bachelet para parabenizá-la / cumprimentá-la / felicitá-la pela vitória antes do resultado final da eleição.
Explicação — Erro de regência: o verbo parabenizar pede complemento direto (sem preposição), ou seja, parabeniza-se alguém, não a alguém. Portanto, deve-se empregar o pronome oblíquo “a” (que substitui um substantivo que exerce a função de objeto direto), em vez de “lhe”. Para evitar a sequência para (preposição) + para (sílabas iniciais do verbo parabenizar), é preferível usar os verbos cumprimentar ou felicitar.