Categoria: Geral
“Escrevo para me divertir e divertir os outros.”
A língua é um conjunto de possibilidades. Oferece vários caminhos para chegar ao mesmo lugar. Um deles é a estrutura fechada — este…aquele. A duplinha é charmosíssima. Por duas razões. Uma: evita a repetição de nomes. A outra: dá show de pontuação. Paulo e João estudam na UnB. João cursa direito, Paulo cursa economia. Feia, não? O período ficou pesado. Tem muitas repetições. Paulo aparece […]
“Escrita: arte de destelhar a casa sem que os transeuntes percebam.”
“Socooooooooooooooooooooooooorro!”, gritam os concurseiros de Europa, França e Bahia. O motivo: perdem pontos a rodo num tal item chamado coesão. Eles procuram o assunto nas gramáticas. Não encontram. Celsos Cunhas, Becharas, Cegallas não dedicam nenhum capítulo ao tema. Por quê? A razão é simples. Coesão está presente na morfologia, na sintaxe, nas figuras de linguagem. Ao estudar substantivos, verbos, pronomes, conjunções, preposições, coordenação, […]
Recado “Escrita: arte de destelhar a casa sem que os transeuntes percebam.” Carlos Drummond de Andrade O time da língua “Socooooooooooooooooooooooooorro!”, gritam os concurseiros de Europa, França e Bahia. O motivo: perdem pontos a rodo num tal item chamado coesão. Eles procuram o assunto nas gramáticas. Não encontram. Celsos Cunhas, Becharas, Cegallas não dedicam nenhum capítulo ao tema. Por quê? A razão é simples. […]
“Dois bons oradores não valem um bom ouvinte.”
Carlos Alberto está se preparando para concurso. Como a disputa é séria, o rapaz faz cursinho e estuda três horas em casa todos os dias. O ponto fraco dele é português. Por isso dedica à matéria atenção especial. Outro dia, estava revisando os pronomes pessoais. Viu escrita a duplina “com nós”. Achou esquisito. Na dúvida, mandou um e-mail pra coluna. Eis a pergunta: […]
Era uma vez um cachorro muito esperto. Chamava-se Lobo. O cão corria pelo jardim, ajudava o dono na caça, cuidava da casa. Quando um estranho chegava perto, ele latia. Ninguém entrava sem autorização. Ladrão fugia de lá morto de medo. O tempo passou. Lobo ficou velhinho, velhinho. Um dia, o dono foi caçar no mato. Quando viu o javali, mandou o cão pegar a caça. […]
“O que eu ouço esqueço. O que eu vejo lembro. O que eu faço aprendo.”