Categoria: Geral
Forró ganhou fama, mas não dormiu na cama. Avançou mundo afora. Em festa alegre, o ritmo não pode faltar. Rebolados e coreografias são pura sensualidade. Especulações a respeito da origem da palavra pintaram a torto e a direito. Uma delas dizia que a dissílaba seria deturpação de “for all”. Os americanos que moravam na base aérea de Parnamirim, em Natal, ofereceriam festas. Umas, pra […]
Vale a curiosidade. Arraial é meio camaleão. Às vezes quer dizer acampamento militar. Outras, lugar de festas populares. Outras, ainda, um pequenino lugar do interior. Antes de chegar à forma de agora, a palavra teve outras caras. Uma delas é arreal. Tudo indica que arraial veio de real. Real vem de rei. No começo, arraial era o acampamento do rei.
Na Copa, três verbos serão pra lá de conjugados. São ganhar, perder e empatar. Que tal relembrar a regência das vedetes do mês? (Carlos Sapira) Na prática esportiva, há três resultados possíveis. Um: ganhar. Outro: empatar. O indesejado: perder. Ganhe, empate ou perca, seja elegante. Use a preposição correta: O time ganha de outro por ou de: O Brasil ganhará da Coreia por 3 […]
É Copa pra lá, Copa pra cá. A cidade se enfeita. Janelas, vitrines, quadras, praças exibem as cores do Brasil. As pessoas vão atrás. Homens, mulheres e crianças vestem camisetas, calções, biquínis verde-amarelos. O marketing, claro, explora o assunto à exaustão. Bancos, bebidas, carros só falam naquilo. As cervejas são pra lá de agressivas. Divulgam as vantagens das louras geladas. Vale tudo — mulher bonita, […]
“O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.”
Lia, professora da rede pública de ensino, convive com velha e conhecida realidade. Boa parte dos alunos escrevem mal. Falta-lhes desenvoltura na exposição das ideias. “Por quê?”, pergunta ela. Há muitas razões. Uma delas: pouco convívio com a escrita — lemos pouco (1,8 livro por ano; na França, 5) e escrevemos pouco. O sistema escolar precário oferece pouca oportunidade de redigir (média: 4 redações anuais). […]
Ter dúvidas é natural como o suceder do dia e da noite. Quem lê ou escreve acorda de sono linguístico. Desperto, sente-se provocado. E, como é gente de carne, osso e nervos, reage. Duvida de palavras. Questiona estruturas. Analisa a eficácia da mensagem. As respostas não são exclusividade desta ou daquela fonte. Dicionários, gramáticas, manuais de estilo, familiares, amigos podem aliviar o sufoco. Mas […]
“Fui lá mais uma vez. Lá, que pequena e perversa palavra a abrigar tão distantes longes.”