Categoria: Geral
De formas que? Já pra rua, s intruso! As locuções conjuntivas (terminadas por que) rezam na cartilha das conjunções (que, porque, se, quando). São invariáveis. Não aceitam plural nem a pedido de todos os santos: Estava preparado, de forma que se saiu bem na prova. A chuva refrescou a cidade, de maneira que trouxe conforto aos moradores. O projeto não a satisfez, de […]
Na gramática, nem todos são iguais perante a lei. Alguns são mais iguais. É o caso do sujeito. Dono e senhor da oração, ele manda e desmanda. Um dos caprichso do mandachuva: nunca vir preposicionado. Por isso, nem em delírio combine o artigo ou o pronome que acompanha o todo-poderoso com a preposição. É briga certa. Dizer é hora do show começar? Valha-nos, Deus. […]
Atenção, marqueteiros da Dilma! O S de subsídio se pronuncia como o de subsolo. A candidata diz “subzídio”. Dói.
Acabou o discurso de Dilma Rousseff. A fala começou com saudações e saudações. Todas com esta estrutura: “Queria comprimentar”. Foi difícil prestar atenção. Por quê? A oradora confundiu comprimento com cumprimento. Ela queria saudar. Portanto, cUmprimentar. Mas cOmprimentou o tempo todo. O o remeteu a comprimento — da saia, da blusa, da cortina. Que força tem a letra hein?
“É viva a palavra quando são as obras que falam.”
Viva Santo Antônio! Hoje é dia dele. O santo casamenteiro não morre de paixão por festas como São João. Simples, o franciscano dispensa chita colorida, camisa xadrez, bota, lenço e chapéu de palha. Fogueiras e quentões? Só pra aquecer o corpo nas noites frias. Mas, como estamos no 6º mês do ano, faz jus a bajulações especiais. Com São João e São Pedro, […]
Paulo é romântico incorrigível. Apaixona-se a torto e a direito. O objeto do fogo que arde sem se ver varia de aparência. Ora ela é loura. Ora, morena. Às vezes magra. Outras vezes, cheiinha. Há a de cabelos lisos. Vale, também, a de cabelos crespos. Afinal, o visível não é o que conta. A mágica reside no olhar. Ele olha pra ela. Ela […]
“Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.”
A novela das cadeirinhas ganhou novo capítulo. Os pais respiram aliviados. Têm prazo até setembro pra se adequar. Quem não respira aliviado é a língua. O verbo adiar lhe rouba o ar. Sabe por quê? Muitos dizem adiar pra depois. Maltratam o português. Ninguém adia pra antes. Adiar é sempre pra depois. Logo, o depois sobra. Basta adiar. Assim: A obrigatoriedade da cadeirinha […]
Amigos, há um montão de perguntas nos comentários. Não pude respondê-las. Vou fazê-lo no fim de semana. Desculpem-me.