Categoria: Geral
Roldão Simas Filho Em matéria no Correio Braziliense sobre feminismo inca, assunto estudado por historiadora da UnB, a jornalista cita pela primeira vez o nome completo da professora: Susane Rodrigues de Oliveira, depois a menciona quatro vezes com uma forma abreviada: “defende Oliveira”, “Oliveira buscou”, “conclui Oliveira” e “Oliveira fala”, e usa duas vezes a forma “Susane Oliveira”. No Brasil, não é usual mencionar apenas o sobrenome das […]
Álcoois? Álcools? Moçada, bobear é proibido. O plural de álcool é álcoois sim, senhores.
Agradecer-lhe? Agradecê-lo? Seja grato. Agradeça. Mas agradeça com classe. O verbo pede objeto direto de coisa e indireto de pessoa: Agradeceu o presente. Agradeceu ao pai. Agradeceu o presente ao pai. Agradeço ao diretor pela promoção. Na substituição do alguém pelo pronome, é a vez do lhe: Agradeço-lhe pela colaboração. Agradeço-lhe a atenção. Agradeci-lhe os cuidados com as crianças.
Afora? A fora? Afora quer dizer à exceção de, além de, ao longo de: Afora o pai, veio toda a família. Exerceu alguns cargos, afora o de presidente da República. Viajou Brasil afora. A fora se opõe a de dentro: De dentro a fora.
Aficionado? Aficcionado? Olho vivíssimo, por favor. Aficionado é a forma nota 10. Aficcionado não existe.
Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do quintal. Foi averiguar e constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os patos, disse-lhe: — Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e […]
Clique nas palavras sublinhadas no primeiro parágrafo.(nota oficial)/// (Des)acordo ortográfico: o Brasil piscou, e agora? A Academia Brasileira de Letras divulgou na quarta-feira uma nota oficial em que lamenta o “retrocesso” do adiamento para 2016 da obrigatoriedade da vigência do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no país. Afirma que estava pronta para dar início a uma campanha internacional destinada a tornar o português – enfim uma […]
Acaso? Caso? A trissílaba e a dissílaba têm um ponto comum — indicam condição. E um diferente — o emprego. Acaso pede a conjunção se; caso dispensa-a: Se acaso você chegasse a tempo, poderia ir à festa. Se acaso você antecipar o trabalho, resolverá o problema. Caso você chegasse a tempo, poderia ir à festa. Caso você antecipe o trabalho, resolverá o problema.
Eu abolo? Que eu abola? Ops! Olho vivíssimo. Abolir joga no time dos pra lá de preguiçosos. Defectivo, só se conjuga nas formas em que o l é seguido de e ou i. Eu abolo? Nem pensar! Que eu abola? Valha-nos, Deus! O boa-vida não tem a primeira pessoa do singular do presente do indicativo (eu abolo) nem o presente do subjuntivo (que eu […]
Este é o ano dos concursos. Legislativo, Judiciário e Executivo vão recrutar milhares de servidores. Oba! Concurseiros enfrentam senhor desafio. Profissionais ou estreantes, estudam, estudam muito. Eles sabem que, na corrida para entrar no serviço público pela porta da frente, não basta mostrar bom desempenho. Impõe-se ultrapassar o concorrente. Aí, décimos e centésimos fazem a diferença. O blogue vem dando uma ajudinha. Vamos à de […]