O prédio do antigo DOI-Codi é de triste memória. Ali torturadores descarregaram todo o sadismo contra presos políticos. Com a proteção da censura, espancaram, estupraram, mataram. Mas, como não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe, a democracia voltou. Os desalmados receberam o perdão da lei. Mas não de pais, mães, avós, tios, amigos. A Comissão da Verdade veio para acertar as contas.
Na visita às instalações da casa do horror fluminense, dois parlamentares se estranharam. Um: o coronel deputado Jair Bolsonaro. Outro: o senador Randolfe Rodrigues. Ambos discutiram. Sem paciência, Bolsonaro atacou o outro da cintura pra baixo. Começou e bate-boca. Com ele, a questão: qual o plural da duplinha? Bate-boca joga no time de guarda-chuva, para-choque, porta-retrato. Formadas por verbo + substantivo, só flexionam o nome. Assim: bate-bocas, guarda-chuvas, para-choques, porta-retratos.