Brasileiros, ergam as mãos pro céu e agradeçam. Mais um santo compõe a bancada verde-amarela. José de Anchieta se junta a madre Paulina e a frei Galvão. Com o trio, fica mais fácil subir pra companhia do Senhor. Se pra baixo todo santo ajuda, pra cima seis mãozinhas ganham força pra nos puxar pro alto. Mas, pra convocar tão ocupadas criaturas, uma condição se impõe. Tratar os beatificados com a reverência que merecem.
O padre José de Anchieta agora é São José de Anchieta. Alguns falam em Santo José de Anchieta. Bobeiam. Correm o risco de descer em vez de subir. Para manter o rumo certo, usa-se santo quando o nome começa por vogal ou h. É o caso de Santo Antônio, Santo Henrique, Santo Estêvão. Nos demais casos, o monossílabo pede passagem: São Vicente, São Bento, São Carlos, São Paulo, São Tomé.
Exceção? Claro que sim. É ela que confirma a regra. Santo Tomás de Aquino, Santo Jeremias, Santo Jó figuram na magra relação de rebeldes. Deus os recebe de braços abertos. Afinal, perdoar é o vício do Senhor.
Ela?
Mulher tem mais o que fazer. Por isso detesta complicações. Ela é sempre santa: Santa Inês, Santa Maria, Santa Helena, Santa Catarina.
Tudo igual
A abreviatura de são, santo e santa é s. Assim mesmo, sem tirar nem pôr: S. Maria, S.Antônio, S.José. Olho vivo! Escrever Sto. e Sta.? Deus castiga. A punição? Arder no mármore do inferno eternidade afora. Valha-nos, Deus!