“O autor da novela Avenida Brasil explica como a ascensão de certa elite suburbana está mudando o público televisivo. E diz por que estava faltanto ousadia aos folhetins”, escreveu a Veja nas páginas amarelas. Leitores estranharam. Não a afirmação de João Emanuel Carneiro. Mas a grafia de por que — assim separadinha. “Está certa?”, perguntaram muitos.
Está. Quando o porquê pode ser substituído por a razão pela qual, dá se a vez à duplinha: E diz por que (a razão pela qual) estava faltanto ousadia aos folhetins. Demóstenes explicou por que (a razão pela qual) não deve ser cassado. O réu confessou por que (a razão pela qual) cometeu o crime.