Vírgula assassina

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    “A investigação da PF que resultou na Operação Santa Tereza e desbaratou esquema de fraudes em financiamento do BNDES, pode atingir pelo menos seis políticos”, escreveu o Correio na pág. 2. Viu? Separamos o sujeito do verbo com a vírgula assassina. Frasecidas, só temos uma saída — expulsar a penetra do texto. Xô!

Concordância traiçoeira

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      Maria Carlota de Souza-Paula escreve: “Como nos `encontramos´ com freqüência no Correio e em seus livros, até me permito lhe dizer `oi´. Na minha preguiça, vou colecionando observações, dúvidas, erros, etc. nas leituras que faço e nunca as envio aos meios de comunicação ou a especialistas como você. Mas ontem, 1º de maio, a pisada de bola foi gritante. Li na pág. […]

Ronaldinho, travestis e Dad Squarisi

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    Prezada Dad Squarisi,   Tudo bem?   Somos Alexandra Martins, estudante de jornalismo do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e ativista do movimento LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgeneros) e Clarissa Carvalho, antropóloga da área de gênero e sexualidade, funcionária pública e também militante LGBTT   Como uma boa foca – expressão usada para identificar estudantes de jornalismo -sempre procuro ler […]

Mortes enigmáticas

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    Três velhinhos viviam juntos. Um dia, um deles morreu. A polícia chegou para saber o que tinha acontecido. O mais falante explicou:   — Ele pegou aquele livro azul e começou a ler. Empalideceu. Suou. Ficou avermelhado, depois roxo e morreu.   Dois dias depois, outro do trio deu adeus à vida. A polícia voltou ao local. O sobrevivente contou:   — Aconteceu […]

Dengue sem dengos

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  Ops! A dengue faz estragos. No Rio, é caso de calamidade pública. Em Goiás, as ocorrências explodem. Nada menos que 20.794 pessoas foram infectadas em 2008. Vale a pena, pois, conhecer o responsável pela transmissão da doença. É o mosquito Aedes aegypti.   Viu? Nome científico escreve-se assim — a primeira palavra tem inicial maiúscula; a segunda, minúscula. A dupla sempre ganha destaque. No caso, grafa-se em […]

Xô, intrusa

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  “Daí por que a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor´s, de elevar o Brasil à condição de grau de investimento, pegou todo mundo de surpresa”, escrevemos na capa do CB Viu? A vírgula separou o nome (decisão) do complemento (de elevar o Brasil à condição de grau de investimento). Matou a oração. Nós, frasecidas, temos um destino — o xilindró.

O suor do rosto

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      Lá pelo século 18, a coisa era braba. Os operários trabalhavam até 20 horas por dia. Nem se falava em repouso aos domingos. Muito menos em semana inglesa. Com o tempo, houve melhoras aqui e ali. Mas a carga continuava pesada. A exploração não tinha fim.   A toda ação corresponde uma reação. A resposta tardou, mas chegou. Em 1º de maio […]