Alvaro Lima de Araujo comenta

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Prezada Dad,
 

A edição de de 4 de setembro de 2008 é prato cheio para a seção Erramos. Cito apenas um exemplo. Na coluna Brasília – DF vem o texto:
 

“Ao mesmo tempo em que cuida da crise, o presidente não deixa de comentar uma só vez sobre o petróleo. Depois da história de que a `broca da Petrobras iria chegar no Japão´, ele saiu-se com esta: `No Brasil, tem petróleo bom há 200 metros de profundidade. Até com uma agulha de tricô você tira!´ É, bem…exagerou um pouquinho, né?”
 

Bem, o homem deve ter pisado a regência. (Não se chega na, chega-se a.) Me chama a atenção, porém, a passagem “há 200 anos”. O “há” usurpou o lugar da preposição a. Pergunto: será que a colunista conseguiu captar pela voz que o presidente estava falando errado? A troca terá sido dele? Duvido.