Alexandre e Ana Carolina no banco dos réus

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Senhoras e senhores, preparem-se. Começou o julgamento do ano. O pai e a madrasta de Isabella Nardoni ocupam o banco dos réus. Eles terão de provar que não mataram a garotinha de 5 anos. Advogados vão se esmerar na acusação e na defesa. Testemunhas serão ouvidas. No final, o júri popular optará pela culpa ou inocência do casal. O juiz dará a palavra final.

Desde a semana passada, jornais, rádios e tevês só falam no assunto. Relembram os episódios, entrevistam especialistas, ouvem populares. Na pressa de correr atrás de novidades, pintam mil dúvidas de português. Uma delas: nome próprio tem plural? Escolha a alternativa certinha da silva:

sim não   E daí?

Escolheu a letra a? Acertou. Nome próprio tem plural como nome comum. Por isso dizemos sem medo de errar: os Nardonis, os Silvas, os Castros, os Lafetás, os Silveiras.   Outra questão

Quando ocorreu a tragédia, muita gente ficou confusa. Como a garota foi parar lá embaixo? Especialistas estudaram o caso. No fim, escreveram: uma sentença um parecer

Acertou?

Optou pela letra b? Viva! Médicos, advogados, professores apresentam parecer. Nele, defendem o ponto de vista em que acreditam.   Mais uma pergunta

Depois de interrogar os acusados, ouvir os argumentos da defesa e da acusação, analisar a conclusão dos jurados, o juiz: emite parecer dá a sentença   Então?

Marcou a letra b? É isso mesmo. O juiz dá a sentença. E, como diz o outro, sentença não se discute. Cumpre-se.   Por falar em juiz…

Kalil Gibran escreveu: “O juiz julga pelo que houve, não pelo que ouve”.