“E provocação”, disseram parlamentares, juristas e gente como a gente. A razão: um mensaleiro e um economista foram indicados para comandar a análise do Código de Processo Civil (CPC). João Paulo Cunha, réu no processo que tramita no STF, presidiria a comissão. Eduardo Cunha ficaria com a relatoria. Sob pressão, ambos caíram fora. A passagem meteórica deixa uma lição. Nome próprio tem plural. Como os dois têm o mesmo sobrenome, a saída é uma só. Chamá-los os Cunhas. Na dúvida, lembre-se de Eça de Queiroz. Ele escreveu Os Maias.