Quando ouve as pessoas dizerem “a gente fez”, “a gente vai”, “a gente não gostou”, Érica sente arrepios. Além de detestar o “a gente”, ela tem a impressão de que a dupla pisa a gramática. Será?
Érica, é questão de preferência. Você não gosta de a gente? Parta pra outra. Use nós. O significado se mantém. Mas o texto perde um pouco da informalidade. A língua, você sabe, é um sistema de possibilidades. É conhecê-las e escolher.