Oba! É Dia da Criança. A meninada faz a festa. Além da folga que se emenda com o feriado do Dia do Professor, garotas e garotos ganham presentes. A oferta não tem fim. Bonecas, carrinhos, trens, bolas, super-heróis, jogos, bicicletas, celulares, tablets, computadores se oferecem sem cerimônia. Eta tentação!
E o livro? As livrarias exibem montões de títulos. Põem mesinhas baixas para que os pequenos folheiem as obras escolhidas nas estantes. Eles tocam o papel, olham as imagens, leem passagens aqui e ali. Se gostam, ficam com o livro. Se não, partem pra outra. Em casa, conjugam o verbo ler.
O monossílabo joga no time de outro pra lá de flexionado na leitura. É ver. A terceira pessoa do singular e do plural exige atenção plena. Observe: eu leio, ele lê, nós lemos, eles leem; eu vejo, ele vê, nós vemos, eles veem. Viu a semelhança? Ele vê, eles veem. Ele lê, eles leem. Nova cara
Olho vivo! Antes da reforma ortográfica, o hiato e/em ganhava chapeuzinho. Agora vive livre e solto, sem lenço e sem documento: ele lê, eles leem; ele vê, eles veem; ele crê, eles creem, ele dê, eles deem.