Oba! Medalhas são pra lá de bem-vindas. Ouro, prata ou bronze, todas coroam esforços que ultrapassam os limites humanos. Ao chegar ao pódio, os atletas recebem a visita de Nike, a deusa da vitória. Ela nasceu no início do mundo. Naquela época, não existiam nem Zeus nem o Olimpo. Só havia os titãs. A desejada é filha de um deles — Palas.
Nike não responde pelo triunfo de atletas nem de guerreiros. Só lhes entrega o troféu. Por isso tem asas. Com elas, vai de um lugar a outro rapidinho. Onde há um vencedor, lá está a bela. Antigamente, o prêmio era uma palma e uma coroa, símbolos da vitória. Até hoje, os campeões da Olimpíada põem na cabeça a coroa de folhas. É Nike, invisível, quem lhes passa a láurea. A imagem dela aparece nas medalhas.
Em geral, Nike não anda sozinha. Vai e vem na companhia de outros deuses. Ora é Zeus, o deus dos deuses. Ora Atenas, a deusa guerreira. Sabe por quê? Eles são portadores da vitória. Ela só entrega a condecoração ao conquistador. Até hoje, todos esperam a visita da senhora alada. Bem-vinda, vitória!