A cobiça

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Muitos filmes disputam o Oscar. Alguns são gulosos. Concorrem em várias categorias. A invenção de Hugo Cabret disputa 11 indicações. Cavalo de guerra e O homem que mudou o jogo, seis. Os descendentes e Millennium, cinco. Histórias cruzadas, quatro. E por aí vaí. Diretores, atores, produtores e tantos outros só miram um verbo. É premiar. O primeiro passo para atrair bons fluidos e a generosidade dos jurados é conjugar o trissílabo como mandam Camões, Machado e Pessoa.

Premiar joga no time de maquiar. Os dois se flexionam do mesmo jeitinho: eu premio (maquio), ele premia (maquia), nós premiamos (maquiamos), eles premiam (maquiam); eu premiei (maquiei), ele premiou (maquiou), nós premiamos (maquiamos), eles premiaram (maquiaram); que eu premie (maquie), ele premie (maquie), nós premiemos (maquiemos), eles premiem (maquiem). Etc. e tal.