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De 20 marcas de azeite testadas, oito estão inadequadas

Publicado em Consumidor

A Proteste Associação de Consumidores fez um teste com 20 diferentes marcas de azeite vendidas nos supermercados brasileiros. Dessas, oito apresentaram problemas, desde a qualidade do produto apresentado até misturas com outros óleos e informações falsas no rótulo.

Crédito: Proteste

De acordo com a análise do teste, as marcas Pramesa, Figueira da Foz, Tradição e Quinta d’Aldeia não podem ser consideradas azeites. O resultado obtido em laboratório mostrou que há adulteração na composição, com adição de outros óleos vegetais, além do advindo da azeitona, o que não é permitido por lei.

O teste mostrou ainda que sete marcas não podem ser consideradas extravirgens conforme informa a embalagem. São elas: as três que não podem ser consideradas azeite (Figueira da Foz, Tradição e Quinta d’Aldeia), essas, inclusive, são consideradas lampantes, isto é, adequadas somente para o uso industrial devido à alta acidez. Mais quatro que não possuem a característica de extravirgem: Qualitá, Beirão, Carrefour Discount e Filippo Berio. De acordo com a análise sensorial, esse óleos são virgens e não extravirgens, mais puros e caros.

Na visão da Proteste, as marcas infringem o Código de Defesa do Consumidor e outras legislações nacionais. Em 2013, a associação fez teste similar e as marcas Figueira da Foz, Tradição e Quinta d`Aldeia também tinham sido rejeitadas.

As marcas testadas foram: Andorinha, Beirão, Borges, Carbonell, Cardeal, Carrefour, Cocinero, Figueira da Foz, Fillippo Berio, Gallo, La Espanhola, La Violetera, O-Live, Pramesa, Qualitá, Quinta da Aldeia, Renata, Serrata, Tradição e Taeq.

 

Crédito: Proteste