Entenda a cobrança por mala despachada em cada companhia aérea

Publicado em Consumidor

Preços por bagagem devem variar de R$ 30 a R$ 50 em tarifas econômicas

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

As companhias aéreas brasileiras começaram a divulgar as regras de como vai funcionar o pagamento da franquia de bagagem. As empresas estão autorizadas a fazer a cobrança a partir da próxima terça-feira, quando a resolução nº 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entra em vigor.

A maior parte das empresas de aviação civil optou por criar uma tarifa diferenciada para aqueles que não quiserem despachar a bagagem. Entretanto, as companhias não sabem precisar quanto a menos custará o bilhete dos passageiros. Vale lembrar que, pela norma da Anac, as malas de mão, que antes ficavam restritas a 5 kg, agora podem ter até 10 kg.

Veja como vai funcionar por companhia:

>> GOL:

A companhia criou uma tarifa nova, chamada Light, em que não há despacho de bagagem. Ela passará a ser vendida a partir do dia 4 de abril de 2017. A empresa não sabe precisar o quanto a passagem ficará mais barata do que as outras existentes.

Caso o consumidor tenha comprado a opção Light e opte por despachar a mala de última hora, o valor para despachar uma mala de até 23 kg será de R$30 nos canais de autoatendimento e nas agências de viagens; ou R$60 no balcão de check-in. Nos voos internacionais, o valor será equivalente a US$ 10 no autoatendimento e agências de viagens, e US$ 20 no balcão.

>> AZUL: 

A partir do dia 14 de março de 2017, a empresa passa a vender a opção de passagem chamada Azul. Neste caso, o cliente pode escolher pela compra ou não do o serviço de bagagem despachada. Nessa modalidade, se o passageiro mudar de ideia, pode incluir os 23 kg de bagagem, a qualquer momento, por R$ 30. A nova tarifa ainda não existe em todos os voos, por enquanto, são 16 cidades partindo de Campinas (SP). A empresa não sabe precisar o quanto a passagem ficará mais barata do que as outras existentes.

>> LATAM:

A Latam informou que nos primeiros meses os clientes terão direito a despachar um volume de até 23 kg em voos domésticos e para a América do Sul. Entretanto, não estipulou um cronograma para as mudanças relativas à mudança começarem a valer. Depois desse prazo incerto, ela passa a cobrar R$ 50 pela primeira mala de 23 quilos despachada pelos passageiros nos voos domésticos. A segunda mala de mesmo peso custará R$ 80. A companhia calcula redução de até 20% no preço da passagem até 2020.

>> AVIANCA:

A companhia decidiu não cobrar por despacho de bagagens no início da vigência da nova resolução, em 14 de março de 2017, pois “prefere estudar essa questão mais profundamente durante os próximos meses, a fim de criar produtos tarifários customizados para melhor atender às necessidades dos diferentes perfis de clientes”.