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OS PSICOPATAS E AS MULHERES QUE OS AMAM (Série – texto I)

Publicado em Psicologia, Relacionamento amoroso, Sem categoria, utilidade pública

 

Este texto não é pra falar sobre Lázaro Barbosa. O Brasil inteiro acompanhou a caçada desse criminoso, procurado pelas polícias da Bahia, do Distrito Federal e de Goiás por manter uma ficha corrida que incluía invasão de propriedade, cárcere privado, estupro, roubo, latrocínio, lesão corporal, tortura e homicídio, tudo executado de forma cruel, inclusive o assassinato de uma família inteira, que deu origem à perseguição policial e ao confronto em que ele foi morto no último dia 28. Este texto é para falar sobre uma tragédia que não aconteceu por um milagre, envolvendo duas mulheres e duas crianças ligadas a esse psicopata.

 

Os antecedentes de Lázaro são assustadores, mas o que realmente me assustou foi saber que ele tinha uma mulher de 19 anos e uma filha de 2, além de um filho de 3 anos com uma ex-companheira. Uma coisa é certa – essas mulheres e essas crianças correram enorme risco. A mulher dele disse em entrevista que Lázaro era um bom pai e um homem temente a Deus, que estava sob a influência do “inimigo”. Disse também que sabia que ele tinha matado umas pessoas na Bahia, mas que lhe disseram que ele havia cumprido pena, nada mais devendo à Justiça. Ao que parece, mais um caso em que uma mulher – no caso, uma garota – se envolve com um homem sem saber o básico sobre ele.

 

Há uns 18 anos, publiquei o texto DORMINDO COM O INIMIGO, que acredito que continuará atual mesmo daqui a meio século, infelizmente. Tempos depois, fiz uma palestra baseada nesse texto, em que contei o caso de um rapaz que, quando foi conhecer a família da garota por quem estava interessado, levou a Bíblia debaixo do braço, para ler alguns trechos após o almoço. E, ao perguntar à plateia o que significava um homem que andava com a Bíblia debaixo do braço, recebi as seguintes respostas: “Que ele é um homem bom”; “Que ele conhece ou está procurando conhecer a Palavra do Senhor”; “Que ele é um homem temente a Deus”.

 

Essas são as conclusões que a maioria das pessoas tira. Só que a desgraça que o tal rapaz promoveu naquela família nada teve a ver com ser bom, estar interessado na Palavra ou temer a Deus. Na verdade, ele só queria impressionar e fazer com que abrissem a casa e suas vidas para ele. Porque, na verdade, qualquer um pode carregar uma Bíblia debaixo do braço, bastando, para isso, que tenha uma Bíblia e um braço. E qualquer pessoa, mesmo que mal alfabetizada, consegue ler trechos da sagrada escritura. Simples assim.

 

Todos os dias, mulheres são mortas por seus companheiros ou ex-companheiros, pelos motivos mais banais. São vítimas de feminicídio, crime de morte em que, não raramente, a violência se estende aos filhos ou outros parentes. E embora tenhamos a Lei Maria da Penha e a Lei 13.104/2015, que torna o feminicídio crime hediondo, e possamos contar com a tecnologia no uso de ferramentas e equipamentos de alerta, bem como com outras medidas protetivas, o número dessas ocorrências continua estarrecedor. Para mim, isso significa que as medidas legais são extremamente relevantes, mas não o bastante para nos manter a salvo.

 

A Justiça e a polícia não conseguem garantir a vida de todas. Assim, devemos lançar mão do que foi conquistado sempre que necessário, mas entendo que o mais importante é que nunca venhamos a nos envolver com um homem de quem possamos nos tornar vítimas, sendo agredidas ou mortas por alguém com quem mantínhamos um relacionamento que acreditávamos ser de amor. E o primeiro passo é procurar conhecer o outro. Muitas vítimas não sabiam quase nada a respeito do companheiro ou ex-companheiro. Se receberam alguma informação ruim, não deram a devida importância ou preferiram acreditar nas explicações apresentadas pelos próprios suspeitos. Aliás, algumas nem tiveram tempo de procurar conhecer o parceiro – morreram antes disso porque, em muitas dessas histórias, haviam permitido que um desconhecido entrasse na sua vida.

 

A jovem do texto DORMINDO COM O INIMIGO não acreditou quando a ex-mulher do namorado ligou dizendo para terem cuidado porque ele era perigoso, que respondia a processo por assalto à mão armada. Nem ela nem ninguém. A família inteira comprou a história dele, de que se tratava de uma ex-mulher rancorosa que queria estragar a felicidade do novo casal. Mas nem toda ex-mulher mente a respeito do ex-parceiro. Aquela não estava mentindo e acertou quando imaginou que a garota, por ser bem jovem e viver no interior, não sabia com quem estava lidando.

 

Não faz muito tempo, quando uma moça começava a namorar um pouco mais seriamente, os pais logo se interessavam em conhecer o namorado e a família dele. Dali pra frente, os laços iam se estreitando, o que permitia que as qualidades e os defeitos de todos fossem conhecidos ou, pelo menos, vislumbrados. Para isso, havia um tempo de namoro e um de noivado, quando as avaliações eram feitas. É claro que nem todos os familiares estavam preparados para avaliar ninguém. E a prova disso é que algumas considerações não faziam o menor sentido, embasadas em preconceitos de toda espécie. Mas as não absurdas serviam, no mínimo, como alertas para o caso de se estar pensando em casamento.

 

Não existe mais noivado, os namoros são curtíssimos, muitos se conhecem só pela internet e, em pouco tempo, estão vivendo sob o mesmo teto. Fato consumado, só resta às famílias torcer para que aquela união dê certo, apesar de tudo. No caso de Lázaro, ouvi, numa das muitas reportagens que foram ao ar na semana passada, que foi uma tia dele quem o apresentou à última mulher, que na época tinha só 15 anos! Que tipo de pessoa apresenta a uma menina um sujeito acusado de homicídios, estupro, tortura, roubo à mão armada, foragido da justiça? Talvez ela visse naquela garota uma chance para o sobrinho dar um novo rumo à própria vida. Talvez ela só quisesse empurrar pra frente aquele problemão. Sabe-se lá o que se passou naquela cabeça! Mas, na garota, ninguém pensou.

 

Muitas situações podem levar uma mulher a abrir as portas da própria vida para um psicopata. Uma delas é acreditar no que é dito pelo parceiro sem procurar conhecê-lo, mantendo-se cega e surda ao que lhe dizem de ruim sobre ele ou deixando de ouvir aquela voz interior que insiste em gritar que há alguma coisa errada com o tal sujeito. É como se procurar saber quem ele é de fato, procurar checar o que ele diz, as histórias que conta, significasse que somos incapazes da entrega amorosa, de dar amor de maneira grandiosa, verdadeira.

 

Sei que procurar saber o nome completo da pessoa, onde mora, onde trabalha, antes de se enrolar com a criatura, não combina com o chamado amor romântico. Não vemos nada disso nos filmes que mostram aquele arrebatamento com que todas sonhamos. Mesmo os de suspense e terror sobre psicopatas começam com um relacionamento cheio de frisson, em que as mocinhas não se preocupam em conhecer de fato o parceiro, aquele homem charmoso, apaixonante, apaixonado, que surge do nada na vida delas como um presente do céu. Só que as mocinhas dos filmes, quando são assassinadas, ressuscitam depois do The End. A vida real é bem diferente!

 

Há muitas formas de se começar a conhecer alguém. Pode-se visitar as redes sociais e o local de trabalho do pretendente; pesquisar o nome dele no Google; checar numa delegacia de polícia; observar como ele se relaciona com familiares e amigos; procurar saber como ele era em relacionamentos anteriores, como lida com os filhos dele e como lidava com os filhos de antigas companheiras; pedir que familiares e amigos o avaliem durante um encontro. E isso só pra começar. Mesmo que ele tenha cara de anjo e seja um padre que acabou de deixar a batina! Porque psicopatas podem estar em toda parte, na nossa família, no prédio onde moramos, no nosso local de trabalho, nos consultórios e hospitais, nas forças de segurança, nas escolas, nas casas de oração. Em qualquer lugar!

 

E se ele for tipo o Brad Pitt, maravilhoso e riquíssimo, disposto a lhe dar uma vida de princesa? Sei que a tentação é grande demais e que a vontade é de só agradecer a Deus tamanha bênção, mas, mesmo numa situação assim, você deve procurar conhecer o deus grego de verdade, pra não terminar assassinada, manchete nas páginas policiais, ou, numa hipótese menos terrível, prestando depoimento na Polícia Federal ou numa CPI do Congresso como laranja do bonitão.

 

Há muitos anos, ouvi de um psicólogo que foi meu professor que só conhecemos verdadeiramente um parceiro quando dele nos separamos. É certo que, no rompimento, as máscaras costumam cair e as pessoas se revelam, mas ninguém consegue ser dissimulado todo o tempo por muito tempo. Só não vemos o que não queremos ver. E esse tipo de cegueira tende a sair caro – pode custar a nossa saúde física, a nossa saúde mental, o nosso patrimônio, a nossa vida e a vida de quem amamos. Assim, não dá para abrir mão de conhecer o parceiro, o que vai muito além de fazer a ele perguntas e se contentar com as respostas. Está valendo a máxima “O preço da liberdade é a eterna vigilância”.

 

Você pode comentar este texto aqui mesmo no blog, logo depois dos anúncios. Ou então mande seu comentário para mim por WhatsApp, no (61) 991889002 e eu publico. Valeu!

 

Este texto é o primeiro da série OS PSICOPATAS E AS MULHERES QUE OS AMAM, em que pretendo ajudar mulheres a abrir os olhos para não se envolverem com psicopatas. E conto com vocês nesse trabalho. Façam seus comentários, contem suas experiências. Este espaço é nosso. Participem!

 

Há outros textos neste blog sobre relacionamentos com psicopatas que podem interessar a vocês. Um deles é o VOCÊ SABE O QUE É UM SOCIOPATA?  Outro é o DORMINDO COM O INIMIGO. Leiam, comentem, divulguem! Isso pode salvar vidas.

34 thoughts on “OS PSICOPATAS E AS MULHERES QUE OS AMAM (Série – texto I)

  1. Existem vários níveis de psicopatia… às vezes nos envolvemos tanto com uma pessoa que não enxergamos o que está acontecendo com a gente… e vamos nos condicionando àquela relação até o dia que não dá mais. Só quem vive sabe.

  2. Remetido por Regina Coeli via WhatsApp: As mulheres estão ainda inocentes nas lábias de um homem qdo estão carentes e o mundo está carente de carinho, está muito materialista, dai qdo alguém fala manso, se aceita como anjo e perdoa se descobre erros, isto sem falar nas q apanham q é outro assunto, mais deduções a serem acrescentadas

  3. Remetido por Dalva Helena via WhatsApp: Toppp amiga 👏👏 – “qualquer um pode carregar uma Bíblia debaixo do braço, bastando, para isso, que tenha uma Bíblia e um braço.”” Rsrs

  4. Eu sou a experiência viva disso!
    Tive a oportunidade de sobreviver a um relacionamento abusivo, um companheiro louco que só descobri quando já tinha um bom tempo de relacionamento.
    Já se passaram 9 anos que me senti aliviada por saber que eu não corria mais risco de vida, nem eu nem minha filha que antes mesmo de nascer foi renegada pelo pai que era louco de ciúmes que me impôs aborto por afirmar que o bebê entraria na minha vida no lugar dele…
    Quanto medo senti, quantos insultos ouvi, quantas ameaças sofri. Era um belo homem, Alegre, prestativo , envolvente, que destruiu a minha vida. Foi covarde com ele mesmo que tirou a própria vida me deixando grávida e a amante também grávida! Sim, ele tinha amante, o que matava por ciúmes que queria tirar a própria filha era infiel, mesquinho, desleal.
    Quando soube do suicídio fiquei calada sem reação, senti medo, angústia, dúvida e alívio.
    Alguns meses depois a minha filha chegou me trazendo a maior felicidade que Eu já havia sentido, meses se passaram e eu me sentindo forte, tive minha primeira crise de pânico. Tudo caiu por terra, me senti fechada num caixão mental onde habitava todos os meus medos. Que luta!
    Foi sangue e ranger de dentes, mas fui medicada orientada e aprendi a lidar com esse mal mental.
    Hoje vivo só, literalmente voltada para o trabalho e minha filha.
    Após anos me relacionei novamente com algumas pessoas, mas relacionamento nunca mais tive…
    Quem sabe a vida da uma reviravolta e eu volte a me sentir confiante.

  5. Remetido por Marlon via WhatsApp: Bom texto. Psicopatas costumam ter habilidade de manipulação, além de identificar as fragilidades de suas vítimas. Quando se mistura com religiosidade (Bíblia debaixo do braço) temos o cenário para o crime perfeito.

  6. Remetido por Daliane via WhatsApp: Eu queria um Brad Pitt, maravilhoso e riquíssimo, disposto a me dar uma vida de princesa rsss Mas, certeza que eu iria pesquisar o nome dele no Google e iria procurá-lo nas redes sociais, porque príncipes encantados não existem.😄

  7. Remetido por Lúcia de Paula via WhatsApp: Bom dia. Amo a sua escrita. A impressão que passa é que estamos conversando pessoalmente.

  8. Há pessoas que se arvoram tementes a Deus, frequentam a Igreja, dão esmola… mas o fazem apenas para os outros o vejam como uma pessoa de valor social. Quando, na verdade, vivem na promiscuidade e ameaçam cancelar o plano de saúde dos filhos em plena pandemia. Não é fácil acreditar que a pessoa que amamos um dia seja capaz de coisas desse tipo. É surreal, parece mentira, que a doida é você…

  9. Postado no FB por Rosi Ribas Ornelas: Oi Maraci Sant’Ana , obrigada pela lembrança. Vamos sim divulgar, pois a informação é a forma mais certa de alertar outras mulheres a identificar os primeiros sinais de um possível relacionamento abusivo e assim poupar mais vidas. Por mundo sem violência doméstica, pelo fim dos feminicidios.

  10. Postado no FB por Marcos Aarão Reis: Como a mulher apaixonada por um psicopata, mestre na sedução, vai buscar informações sobre ele? E se o indivíduo veio de outro Estado, onde encontrar seu “prontuário”, nas redes sociais?! A própria autora do texto define a psicopatia como doença social e incurável. Concordo em parte. Penso que a sociedade se torna cada vez mais doente em consequência da miséria e da impunidade crescentes. Cabe lutar contra essas causas sociais mediante políticas públicas. Com democracia, mais democracia, cada vez mais democracia a sociopatia não desaparecerá, mais vai incidir muito menos. Perdoe, mas CONSULTÓRIO SENTIMENTAL não reduzirá a criminalidade. O que aconselha é inviável e, portanto, praticamente sem nenhuma utilidade.

    1. Oi, Marcos Aarão Reis. A psicopatia não é uma doença. E não acredito que tenha a ver com a miséria. Mesmo porque muitos psicopatas nasceram em berço de ouro. A ideia da série OS PSICOPATAS E AS MULHERES QUE OS AMAM é ajudar as mulheres a identificar e a não se envolver com um psicopata. Qto à mulher não conseguir nenhuma informação sobre o candidato a namorado, eu sugeriria que ela não se envolvesse. Abrir as portas da própria vida para um desconhecido envolve um enorme risco.

  11. Postado no FB por Marcos Aarão Reis. Só faltou dizer que a culpa é das mulheres que tendo recebido alguma informação ruim não deram importância (FOFOQUEIRAS INVEJOSAS NÃO EXISTEM!), preferiram acreditar nos próprios suspeitos (DE QUE?!) ou permitiram que um desconhecido entrasse na sua vida. Como, ANTES DE CONHECE-LO, sacar que se está lidando com um homem honesto ou com um sedutor? Ah, sim, faltou crucificar a carência.

    1. Oi, Marcos Aarão Reis. Eu não disse que as mulheres que se envolvem com os psicopatas são culpadas pelo que lhes acontece. Eu disse que o ideal é que elas se protejam sempre porque o mundo está cheio de psicopatas só esperando um descuido e a polícia não tem como proteger todas.

  12. Remetido via WhatsApp por Mahendra: Não conhecemos ninguém mesmo. O mais triste é saber que isso que aconteceu é mais comum do que achamos!

    1. Oi, Mahendra. Não conhecemos e precisamos conhecer, porque o mundo tem muito mais psicopatas do que as pessoas imaginam. Em todos nós, ainda há mais mal do que bem.

  13. Remetido via WhatsApp por Hilta Figueiredo: Mara, só agora pude reler os seus textos “VOCÊ SABE O QUE É UM PSICOPATA?” e “DORMINDO COM O INIMIGO”. Leituras curtas, mas com o recado preciso e sempre atual. E o mais incrível foi que logo em seguida deparei-me, por acaso, com postagens nas redes sociais contendo vídeos assustadores de violência doméstica, divulgados pela própria mulher de um tal DJ Ivis, até então um sujeito acima de qualquer suspeita, com milhares de fãs/seguidores em seu perfil do Instagram. E o cara não foi preso porque não houve flagrante, mesmo com todas as evidências, os vídeos e o laudo do exame de corpo de delito apresentados na denúncia. Daí esses psicopatas se fiam na certeza da impunidade, com nossas leis frágeis e que dão margem a interpretações de acordo com o freguê$.

  14. Postado no FB por Zulma Monteiro de Castro: Parabéns, Maraci! Seus textos são excelentes e a sua volta magistral. Estava sumida e fazendo falta aos seus leitores! 🥰🥰🥰🥰

  15. Remetido por Fatinha via WhatsApp: Eu li o seu texto sobre Lázaro. Vou te falar: Eu conheci muito a avó de Lázaro, morava em Edilandia(Cocalzinho), Goiás. Era chamada de Olava. Eu lembro dos netos em sua casa, inclusive o Lázaro, ainda muito pequeno. Ela tinha um sítio vizinho ao de uma família que eu costumava visitar, que também tinha um belo sítio. Olava tinha comércio de carnes, queijos, produtos da região e por isso costumávamos ir na sua propriedade.
    O seu texto está fantástico.
    Na Europa também tem muitos casos de psicopatas, bem como altíssimo índice de homofobia, essa abertura é só fachada. Muitos casos de maus-tratos para com as esposas. Coisas que nunca divulgam que, para o tamanho e população daqui, o índice de crimes é bem maior que o Brasil. Nada é divulgado para ser a segunda Disneyworld, mas é tudo fake. Muitos casos de abuso de crianças pela família ou nas escolas. Eu faço parte de uma Instituição do meu bairro e o que ouvimos é muito triste.

  16. Postado no FB por Rosana Melo: Aterrorizante. A série “You” da Netflix retrata bem esse perfil. Tão angustiante que não consegui ver as outras temporadas.

  17. Willer Firmiano da Silva via WhatsApp: Olá bom dia Maraci! Tudo bem contigo? Estava lendo 2 textos seus: *DORMINDO COM O INIMIGO *OS PSICOPATAS E AS MULHERES QUE OS AMAM (Série – texto I) E parece q foi feito para minha família, vc retratou perfeitamente o caso e está de parabéns.!!🎉
    Tem 2 meses que perdi minha irmã Wania Lúcia Firmiano da Silva, vítima de feminicídio pelo seu esposo um suboficial da reserva da marinha, na frente do filho dela de 12 anos. Vc se fizer uma pesquisa pelo nome dela no Google irá saber como o crime foi cometido. Eu e uma amiga dela estamos querendo escrever um livro sobre mulheres vítimas de feminicídio e depois da leitura dos textos achei q de repente vc poderia nos orientar, caso seja possível. A gente poderia depois marcar um bate papo virtual, p que todos possam debater juntos essa proposta? Desde já agradeço sua atenção!

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