TITAN GRANDE

O TITAN E A INVEJA QUE MATA

Publicado em Espiritualidade, Filosofia, Psicologia

O mundo acompanhou com apreensão o caso do submersível Titan, da empresa americana OceanGate, que teria implodido durante uma viagem aos destroços do famoso navio de passageiros britânico que naufragou há 111 anos, o RMS Titanic, localizados a quase 4.000 metros de profundidade no Atlântico Norte. Essa não foi a primeira viagem do tipo, nem para o Titan, que já a havia feito mais de 10 vezes.

 

Cinco pessoas estavam a bordo – Hamish Harding, explorador bilionário fundador e presidente da Action Aviation, empresa britânica de serviços de aviação e aeroespaciais, que havia feito viagens ao espaço e vendia pacotes de viagem à Antártida; Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha francesa especialista em pilotar submarinos, que chegou a ser considerado o principal especialista em Titanic, com mais de 30 viagens aos destroços; Shahzada Dawood, de uma das famílias mais ricas do Paquistão, empresário do ramo de fertilizantes, alimentos e energia, e seu filho Sulaiman, jovem universitário; e Stockton Rush, CEO e co-fundador da OceanGate, que, aos 19 anos, tornou-se o piloto de aeronaves a jato mais jovem do mundo e, aos 27, já construía aeronaves experimentais.

 

Os breves currículos me dão a impressão de que só os paquistaneses estavam fazendo turismo. Os demais pareciam estar viajando a trabalho. De qualquer forma, eram fascinados por esse tipo de aventura. Eu não tenho dinheiro para uma viagem assim, mas acredito que não a faria mesmo que tivesse. Agora, se fosse uma empresária do ramo, acredito que eu faria sim, principalmente se estivesse acompanhada de duas pessoas tão experientes e do próprio dono do submersível. Observem que usei “acredito” nas duas situações porque o máximo que posso fazer são suposições, já que não sou nem rica nem empresária do setor.

 

Já li e ouvi muitos comentários sobre os que morreram nessa tragédia, do tipo “Isso é invenção de rico que quer se exibir”, “Isso é coisa de quem já tem tudo, mas precisa preencher o vazio existencial”, “Bem feito! Deviam ter usado essa grana na caridade”, “Arrogância, futilidade e imprudência dão nisso”, “O homem não deve nunca desafiar a natureza”, “Deus não manda ninguém fazer essas coisas”, “O ser humano nunca está contente com o que tem”, “Deus nunca dorme!”, “Queriam contar história… acabaram virando uma kkkkk”. Poucos foram os comentários de empatia.

 

Quanto ao que diz que esse tipo de aventura é coisa de quem já tem tudo, mas precisa preencher o vazio existencial, isso pode até acontecer, só que não dá para garantir que era o caso daquelas pessoas. Mesmo porque elas não eram apenas ricos curtindo a vida adoidado – quatro trabalhavam, o jovem paquistanês estava na universidade e, pelo que li, participou da aventura para estar mais próximo do pai, desejo legítimo que também acomete garotos pobres. E quem disse que aquelas pessoas não eram caridosas? Ser rico não faz de ninguém mau, assim como ser pobre não faz de ninguém bom.

 

Quanto aos que dizem que o ser humano nunca está contente com o que tem, o que eu poderia dizer além de “Graças a Deus”? Se o homem primitivo tivesse se contentado com o que tinha e nunca tivesse desafiado a natureza, ainda estaríamos morando nas cavernas e não explorando o espaço e o fundo do mar. Não são as respostas que empurram o mundo pra frente, são as perguntas de gente curiosa que, quando não tem grana pra bancar suas investigações, corre atrás de patrocínio, mas não desiste. Devemos muitíssimo a elas.

 

E, quanto a essa ideia de que quando pessoas ricas têm um fim doloroso é porque mereciam, não há o menor cabimento. Pensar assim demonstra, lamentavelmente, a faceta típica das pessoas invejosas que não apenas sofrem com o sucesso de quem tem o que elas adorariam ter, mas se deleitam quando a desgraça recai sobre esses outros. Alegram-se e comemoram o infortúnio do invejado, inclusive usando o nome de Deus. E se banham no mal desse regozijo, de uma sanha que jamais será aplacada, por mais que venham a ter tudo com o que sonham, porque sempre haverá quem tenha mais.

 

Um estudo do neurocientista Hidehiko Takahashi, publicado pela revista Science, denominado “Quando a sua conquista é a minha dor e a sua dor é a minha conquista: Correlações Neurais da Inveja e do Shadenfreude” nos diz que a inveja “é um sentimento caracterizado pela sensação de inferioridade”. Assim, é um sentimento envergonhado. Por isso, ninguém admite sentir inveja e, quando alguém fala, usa o termo “inveja branca”. Mas a verdade é que todos sentimos inveja em algum momento, o que poderá nos trazer muito sofrimento, inclusive físico.

 

Se você se sente assim, infeliz com o sucesso de alguém e torcendo, mesmo que lá no fundo, por sua derrocada, procure ajuda. Não subestime a inveja porque ela age em nós como um câncer – vai tomando conta devagar e nos devastando, carcomendo, provocando doenças que podem nos matar literalmente. E não adianta usar o nome de Deus como responsável pelo sofrimento de quem você inveja, e que tanto o alegra. Esse artifício covarde, próprio dos ignorantes que ainda não entenderam as Leis que regem o Universo, não vai salvar, nem mesmo ajudar você.

 

Que os erros cometidos nesse projeto sejam identificados e sirvam de lição para não serem repetidos. Que as famílias dos que se foram encontrem a paz. Que os homens jamais percam o espírito de explorador, de aventureiro, a vontade de se superar, de ir além. O mundo precisa de gente assim. Porque, as que se deliciam com a desgraça alheia, lamentavelmente, ainda temos de sobra.

 

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48 thoughts on “O TITAN E A INVEJA QUE MATA

      1. Filomena, continue assim. O seu “NAO ESTAVA” os salvou, pois não definiu sua preferência. O que pode te acontecer, se acontecer, não fará rolar lágrimas de crocodilo, mas suor e sangue, que jamais serão esquecidas. Assim a tua maldade atingirá os teus ACHEGADOS inocentes, com certeza. Que os anjos os protejam!!!

      2. Não bastou essa reportagem mostrar o quão é mesquinha e maquiavélica a alma humana e aqui está a primeira demonstração daqueles que “se deliciam com a desgraça alheia”. Daqueles que destilam seu veneno na direção daqueles que não compartilham de sua opinião.

  1. Regina Coeli via WhatsApp: Sem dúvida a inveja é um vírus assustador. Não vi por este prisma o que pouco vi nos comentários. Notícias excessivas e avassaladoras, já as vejo qdo vou ao SCS ou atrás das quadras 900, onde se reúne grande parte de excluídos, por culpa deles, das famílias que por alguma razão não conseguiram abraçar estes seres perdidos dentro de si, governo q não faz programa sério e forte de uma magnitude que possa atingir muitos perdidos. Isto sim me choca e saber que estamos de volta na lista de pais com pessoas sem alimento adequado, enquanto somos o maior exportador de alimentos do mundo… Assisti ontem pelo YouTube NeuroVox “Submarino Desaparecido…e a Estupudez Himana – Pedro”. Vi uma colocação diferenciada, visão de que está reportagem tomou mais visualizações, q na mesma semana, dia antes, se não me engano, um navio saindo da África p Europa, por excesso passageiros desesperados fugindo da fome, pressão e etc foi a pic matando mais de 50 pessoas, e isto não deu manchete, só uma nota e duas fotos … parece que estamos acostumados a ver este absurdo. Mas ver cápsula indo a lugares distantes é novidade. Soube por este canal, que está cápsula, q chamam de submarino, os viajantes assinaram contratos sabendo dos riscos, pois era 1a vez q ele saia para uma descida tão abrupta. Pessoas inteligentes e sabedouras do risco. A reportagem é cumprida. Mas triste tanto a morte destes da cápsula e creio muito mais destes excluídos q fugiam pq em seus países morreriam de qualquer forma, buscavam um destino menos opressor, alimento e dignidade que a mídia não mostrou … estamos ficando irracionais🤦

  2. Marcelo Alves via WhatsApp: Boa tarde! Meus parabéns pelo excelente texto!!! Coragem pra descer até o Titanic eu realmente não sei se teria, por ser tratar de um local de tragédia, muito sombrio e inóspito, na minha opinião. Mas incrivelmente teria coragem de ir a Marte, mesmo sabendo que a possibilidade de retorno gira em torno de 1%. Admiro bastante a coragem dos exploradores do Titan e me entristeço com as pessoas que se satisfazem com o infortúnio alheio. Marcelo Alves.

  3. Nossa , que texto profundo. Torci tanto quanto orava, pedindo a Deus pela vida deles. Fico pensando em relação a falta de empatia, nos comentários sobre essa tragédia: o ser humano chegou a tão longe, más permanece tão primitivo.. Eu acredito que se a pandemia, não conseguiu mudar a forma em que, o ser humano convive, então , a evolução não valeu a pena. Nos tornamos impotentes, isso é muito triste!

  4. Rose Inah via WhatsApp: Ótima reflexão….nos remete a não fazer o pré julgamento que tendemos a fazer só porque são pessoas bilionárias e imaginamos que vivem gastando sua fortuna com coisas supérfluas. 😘

  5. José via WhatsApp: Boa tarde! li seu texto sobre a o Titan e relação com a inveja. parabéns eu amei. texto top! 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾 texto maravilhoso! me mostrou uma perspectiva sobre esse tema que eu não tinha parado para pensar sobre! eu vi na descrição, vc tem um trabalho interessante, parabéns !

  6. Seu texto é maravilhoso. Mas ele é só um recorte sobre as críticas de alguns – dos invejosos. Obviamente, de pessoas de baixo senso crítico. Alguns de fato criticam por inveja,claro. Outros não necessariamente o fazem por igual motivo. Apenas pensam: ‘ que celeuma faz um bilionário (e vários milionários), com tanta coisa pra fazer e viver, se meter num imbróglio desses assumindo riscos consideráveis para a própria vida?’ Provavelmente o fazem porque, não tendo o que eles têm, nem o espírito aventureiro (radical) e a curiosidade daqueles, se imaginam fazendo centenas de coisas outras que julgam mais importantes e interessantes. Esquecem, no entanto, que tudo isso se passa no íntimo deles, e que o íntimo deles dizem respeito apenas a eles próprio. Irrefletidamente não pontuam que aqueles que lá estavam não compartilhavam do Manual da Felicidade e da Completude Humana na Terra que tais críticos acreditam existir. (…) Um, paralelo: há pouco recebi uma crítica de colega de trabalho que dizia que eu apenas guardava riqueza e desperdiçava oportunidades de, com tal dinheiro, conhecer as belezas do mundo. Mal pensou ele que as belezas do mundo que conheci (Ipanema, as Cataratas de Foz do Iguaçú e outras) nunca me acrescentaram valor considerável. Portanto, não me preenchem a ponto de me motivar a…. Pelo menos não da forma como as pessoas se dizem preencher. Manual da Felicidade dele, logo, inapropriado para mim. Deixe-me fuçando meu piano e meu violão em casa mesmo. Estarei bem assim.

  7. PE via WhatsApp: o seu texto me faz acreditar que o olhar do homem sobre coisas/fatos tem a ver com aquilo que cada traz na sua essência como indivíduo e das experiências vividas!!

  8. Adriana Gloria via WhatsApp: Mais um texto belíssimo e com um ensinameno fascinante. Prabéns Maraci, todos precisamos ler textos como esse para deixar de tentar entender o que levou as pessoas a fazerem algo que a gente não faria ou não poderia fazer. Cada um sabe de si e não temos que julgar. A nossa vida anda tão corrida que não damos conta nem de cuidar de nós mesmos e dos nossos, dirá tomar conta da vida alheia. Eu sou sua fã e tiro mais uma vez meu chapéu para sua inteligência emocional e intelectual.

  9. Parabéns pelo excelente texto, Maraci. Uma reflexão importante, que muitas pessoas deveriam tirar alguns minutos para ler e procurar mudar a forma de agir com o próximo. Infelizmente, como você bem disse, aquelas “que se deliciam com a desgraça alheia, lamentavelmente, ainda temos de sobra”.
    Um forte abraço e, por favor, continue escrevendo essas obras maravilhas.

    1. Estamos acostumados a ver apenas um lado das coisas, quando há. Pelo menos uns três lados. Há a minha maneira de ver, a sua e a correta, se existe isso. O ser humano é muito complexo e não cabe em nenhuma definição que podemos dar. Se, como está dito não houvessem os curiosos e os destemidos o Brasil não teria sido “descoberto”.

  10. Mãezibea, eu não gostei do texto não.

    Acho uma pena que não morreram mais bilionários. Não tenho nem pena nem inveja deles, tenho é raiva. Raiva porque esse _sucesso_ do qual eles amam se gabar não é legítimo: são herdeiros y seus impérios são construidos às custas de todos os outros não-bilionários, sobretudo os mais vulneráveis. Agora mesmo a gente tá vivendo uma crise mundial com altas absurdas de preços de comida, energia y tudo o mais que é basico pra sobrevivência das pessoas, y isso só acontece pra garantir os lucros desses playboys na bolsa de valores.

    Além disso, não achei legal mesmo falar que só os paquistaneses estavam turistando enquanto os outros estavam à trabalho. Não vejo utilidade no comentário y acho racista. Nenhum deles estava trabalhando nem é cientista nem explorador nem nada disso, são apenas bilionários. Eles amam ficar falando que são todas essas coisas, que nem aquele outro playboy, Elon Musk, mas não fazem trabalho científico nenhum. Duvido que você encontre publicação de qualquer um deles.

    Y por fim não acho bom mesmo o tom de paciência y empatia universal. Essa gente não tem paciência nem empatia nem um pingo de humanidade para com seus subalternizados, que inclui eu y você. Quando afunda embarcação de imigrantes ou refugiados se aproximando desses países ricos, a guarda costeira não move uma palha ~ a menos que seja pra ir lá y fuzilar as pessoas.

    Por isso, acho extremamente violenta a postura de pedir paciência y empatia com essa gente, y dizer que somos pessoas invejosas por desejarmos que morram. Ao dizer isso, você deslegitima a raiva y culpabiliza as pessoas (incluindo nós duas) que são atacadas todos os dias por esse regime.

  11. Foi exatamente isso que disse a algumas pessoas sobre esse tipo de comentário a respeito do assunto. Essas pessoas eram bilionários, em dólares. O que gastaram equivaleria ao que gastamos em uma viagem de férias. Alguém nos cobra por não fazermos obras assistenciais com o que gastamos nas férias?

  12. João Campos via WhatsApp: Não julgueis para não serdes julgado. Belíssimo e profundo artigo. Parabéns, Maraci. Sempre olho o blog da Conceição e hoje vi o teu artigo. Fiquei teu fã e passarei a te acompanhar. Em tempos de intolerância e lacração, o teu posicionamento no texto nos traz esperanças na sensatez do ser humano.

  13. Concordo com muitos dos pontos colocados. Acredito, no entanto, que a “insensatez” ou “inveja” possa ser um sintoma de algo maior. Em Junho, outro tragedia ocorreu com o naufragio acontecido na Grecia, onde centenas de migrantes padeceram. A busca e resgate do Titan nao apenas ocupou a primeira pagina de jornais no mundo inteiro por varios dias, como os recursos colocados por varias nacoes para achar o submerssivel e evitar perda de 5 vidas revelam diferentes sistemas de valoracao da vida humana. Quando justapostas, essas 2 catastrofes claramente demonstram a hipocrisia de nossa sociedade.

  14. Creio o que falta nas pessoas é terem empatia pelo seu semelhante. Se sentissem a dor da perda dessas famílias que ficaram órfãs, filhos, irmãos ( as), amigos parentes.Invejar as vidas que se foram prematuramente? Porque é mais fácil o sentimento de desprezo do que o do acolhimento? Será que a humanidade segue na contramão; ao invés de evoluirmos estamos nos tornando cada dia mais insensíveis.Realmente temos observado que perante a nossa sociedade capitalista que valoriza os que tem mais e não os que são melhores como seres humanos.

  15. Fernando via WhatsApp: Esse assunto me trouxe à memória uma curiosa confusão que eu fazia e fiz por muito tempo na minha infância: confundir as palavras ‘inveja’ e ‘ciúme’ (não sei o porquê de algumas vezes esta palavra aparecer com “s” no final, mas eu sempre a usei e ainda uso sem o “s”).
    Eu sabia a diferença entre as duas, mas, até mesmo já adolescente, eu usava uma palavra querendo me referir à outra. Eu agora reflito, sem pensar no processo de ato-falho que Freud tanto citava, que essas palavras indicam sentimentos mais próximos de que eu imaginava. É interessante como o ciúme, por exemplo, é até cobrado e esperado de alguém que nos ensinaram ser uma pessoa que nós amamos. Afinal, quantas vezes eu mesmo já escutei a frase: “fulano não tá nem aí pra mim, ele nem sente ciúme…”. Ou seja, o ciúme, que no fundo é um sintoma desse chamado amor romântico em que uma pessoa toma posse de quem se ama enquanto se é refém da pessoa amada, é um sentimento tido como natural, contanto que não seja exagerado. A inveja, por sua vez, também fruto dessa mentalidade de posses, materialismos e aparências, é tida como vergonhosa e reprovável, mesmo que vivamos nessa selva gratiluz de salve-se quem puder. Como esperar que não tenhamos um mínimo de inveja de alguém que consegue se encaixar nesse mundo torto de competições vitoriosas sem fim e nós, em nossa humanidade limitante, percebemos que parece que realmente “alguma coisa está fora da ordem”, mesmo que ‘ordem’ não seja a palavra mais apropriada aqui. Em resumo: ciúme e inveja fazem parte do nosso mundo e das relações que estabelecemos com as pessoas. Por mais vergonhosas ou constrangedoras que sejam, têm que ser trazidas à tona, têm que ser estudadas, discutidas, debatidas. Outros temas tabus vêm passando por esse processo e isso já é um bom ponto de partida, apesar dos pesares. Já foi criado um setembro amarelo para se falar abertamente sobre o tema do suicídio. O mesmo ocorre com o tema da violência nas suas mais variadas vertentes. Há também mais espaço para se falar sobre bullying e por aí vai.
    De modo geral, costuma ser importante falar sobre o que temos vergonha, mas que faz parte de nossa vida e nos controla de algum modo.

  16. Os media durante os acontecimentos com o Titan e com o naufrágio no Mediterrâneo que levou à morte de 500 migrantes mostrou que há ocorrências desprovidas de protagonistas e heróis.

  17. Ana Paula via WhatsApp: Oi, bom dia!! Esse número é da Maraci? Passando apenas para dizer que li seu texto sobre a tragédia do Titan. Excelente texto e análise sobre o ocorrido, que mais pessoas tenham a sua visão e empatia.🥰🥰. Ana Paula aqui. Bjs e bom dia!! Eu amei de verdade, queria que todas as pessoas lessem a sua observação. Vou seguir a partir de agora.

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