Dizem que, assim como os homens se apaixonam pelo que veem, as mulheres se apaixonam pelo que ouvem. Deve ser por isso que caprichamos no visual e eles, no que nos falam, o que pode incluir muitas mentiras. E poucas coisas encantam tanto quanto aquela frase curtinha, mas poderosa, a famosa “eu te amo”.
“Eu te amo” tem tanto poder que pode apagar todo o mal já feito por quem a pronuncia, como uma borracha milagrosa. E também pode reverberar por décadas e, por que não dizer, por muitas vidas, servindo como uma espécie de Habeas Corpus Preventivo para casos que vão de pisadinhas de bola a erros imperdoáveis.
Qualquer um pode dizer “eu te amo”, até mesmo um psicopata antes de desferir o golpe final em sua vítima. Isso não deveria ser assim, mas é lamentavelmente comum. E como prende as desavisadas, mesmo que as atitudes de quem pronuncia nada tenham a ver com a frase mágica! É difícil encarar essa realidade, mas é preciso. Quem não o faz coloca-se em posição de refém e põe seu bem-estar, sua vida, e a de todos a sua volta, em risco.
E como se proteger, não do amor, mas dessas pegadinhas que podem trazer enormes prejuízos para uma vida inteira? Com uma medida simples – a observação do conjunto da obra de quem está nos dizendo “eu te amo”. Difícil de fazer, embora possível e absolutamente imprescindível.
Digo que é difícil porque a tentação de nos abandonarmos nos braços de quem nos diz “eu te amo” é enorme, principalmente para as mulheres, criadas ouvindo contos de fadas, sonhando com o príncipe encantado, o homem encantador, apaixonado e apaixonante. Quando ouvimos “eu te amo”, mesmo as que se sentem apenas mais uma na multidão passam a se sentir especiais.
E se uma vozinha lá dentro de nós grita que alguma coisa está muito errada com o tal sujeito, tratamos logo de abafá-la. Algumas já têm até uma explicação na ponta da língua para o surgimento da tal voz, de um certo incômodo, de um desassossego, do tipo “Esses pensamentos são eu mesma tentando boicotar a minha felicidade”, “Estou traumatizada por relacionamentos que não deram certo, mas, desta vez, não tem erro”, “Isso só pode ser coisa de obsessor que não me quer ver bem”. E por aí vai.
As novelas mostram homens e mulheres que são vilões terríveis dizendo “eu te amo”. Mas preferimos acreditar que esses são ponto fora da curva, exceções à regra, coisas de tramas televisivas. E só temos olhos para os mocinhos, bons, sérios, honestos, que encantam as mocinhas, salvando-as e as protegendo de todo o mal.
Só que os vilões existem de verdade, sabem exatamente o que queremos ouvir e não economizam, transbordando, desde o primeiro contato, um charme irresistível que nos faz sonhar os sonhos mais lindos que, com o passar do tempo, vão se transformando em pesadelos dos quais não conseguimos acordar, que nos atormentam, exaurem, paralisam, devastam.
Então, o que você me diz? O “eu te amo” que seu príncipe encantado fala combina com as atitudes dele? Ele se comporta de maneira amorosa? Ele respeita você, seus filhos, sua família, seus amigos, seu trabalho? Você gostaria de ver uma filha sua casada com alguém como ele? Você daria força para sua melhor amiga continuar casada com alguém como ele? Pense nisso!
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