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Cosette Castro

Brasília – Esta é uma semana emocionante para o cinema e a cultura nacional. O filme “Ainda Estou Aqui” foi indicado em três categorias para o Oscar 2025. Até hoje, o cinema nacional recebeu cinco indicações, mas (ainda) não trouxe nenhuma estatueta para casa.

A festa do Oscar, dia 02 de março, pode trazer boas surpresas. E, mesmo que voltem sem estatuetas na mão, o cinema brasileiro e seus representantes já podem se considerar premiados com a ampla divulgação, avaliação positiva dos críticos internacionais de cinema e assistência ao filme em diferentes países. Se você ainda não assistiu “Ainda Estou Aqui”, veja o trailer Aqui.

Nos Estados Unidos, Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro 2025 na categoria de melhor atriz, segue o périplo de programas de entrevistas, divulgando o filme, ao lado do ator Shelton Mello e do diretor Walter Salles. Isso aumenta o conhecimento sobre o filme, sobre a história recente do país e sobre a cultura brasileira. No caso de Fernanda Torres, ela também dá entrevistas em francês e italiano, mostrando o quanto é importante falar mais de uma língua fluentemente para tornar um projeto conhecido.

No Brasil, o filme “Ainda Estou Aqui” vendeu mais de 3,5 milhões de ingressos, mostrando o potencial do nosso audiovisual. Aliás, a ainda pouco conhecida indústria do audiovisual, que inclui filmes, novelas e series, supera a indústria farmacêutica, têxtil e de equipamentos eletrônicos nacional, segundo apontou estudo divulgado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) em 2020.

Embora parte da população brasileira siga tratando a arte e a cultura como produtos de segunda categoria, em 2019 o impacto direto da indústria do audiovisual na economia foi de 24,5 bilhões de reais. E não só isso. O audiovisual nacional gerou 657 mil empregos diretos e indiretos.

Isso ocorre porque quase 70% dos gastos de cada produção audiovisual são destinados a diferentes áreas. Entre elas a de construção, alimentação, hospedagem, transporte, serviços jurídicos e de segurança, conforme aponta estudo da consultoria internacional Olsberg SPI. Saiba mais Aqui.

Mais do que a questão econômica, a arte e a cultura resgatam nossa memória e ampliam nosso repertório, seja através de historias ficcionais, como  o filme “Auto da Compadecida 1 e 2”, seja através de historias verídicas, como a da família Paiva, no filme “Ainda Estou Aqui”. E, em muitos casos, trazem de volta essa sensação compartilhada de orgulho de ser brasileira e brasileiro, ao disfrutar de vitórias não só no esporte, mas também produções audiovisuais nacionais.

Oficinas Pré-Carnaval e o Programa Terceiras Intenções

Na próxima semana começam  os projetos de arte e cultura popular com as Oficinas gratuitas de Samba no Pé do Coletivo Filhas da Mãe. Uma preparação para os festejos carnavalescos.

Serão realizadas duas atividades: 1) Esquenta Carnaval 2025, que vai ocorrer dia 16 de fevereiro no beco da Infinu, na Asa Sul, em Brasília, com participação da fanfarra da Capivareta Repercussiva

2) Cortejo Pós-Carnaval que vai acontecer no domingo, dia 09 de março, na Asa Norte com o Coletivo de Blocos da Saúde Mental

No Coletivo Filhas da Mãe apostamos na arte, na cultura, na  brincadeira, no riso e na alegria como espaços de promoção da saúde mental.

As Oficinas de Samba no Pé  começam na terça, dia 28, e vão acontecer semanalmente na terças e quintas-feiras, das 10 às 12h, no Centro Longeviver, localizado na Quadra 601 da Asa Sul, no 2o. andar do Ed. Providência. Basta chegar e se inscrever na hora. (Aproveite para levar algo para o lanche compartilhado).

Na noite de terça, dia 28, também acontecerá a primeira edição de 2025 do Programa de Entrevistas Terceiras Intenções, que entra no seu 4o. ano de atividade.

Em janeiro, a entrevistada é a advogada Clarissa Franco, que vai falar sobre Planos de Saúde. O programa Terceiras Intenções ocorre ao vivo, das 19 às 20h, pelo canal do You Tube FILHAS DA MÃE COLETIVO e é apresentado pela jornalista Mônica Carvalho.

PS: Cuidadoras voluntárias do Coletivo estão produzindo tiaras, ombreiras e brincos de carnaval que serão vendidos para subsidiar os gastos com o Carnaval 2025.

Cosette Castro

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