Ana Castro & Cosette Castro
Brasília – Ainda estamos desfrutando do incrível domingo (24/9) que vivenciamos. Foi muita emoção durante a Caminhada da Memória 2023, realizada junto com a UnB, e durante as atividades que ocorreram pós-caminhada ao lado dos nossos apoiadores.
Pessoas de todas as idades, cores, profissões, gêneros e regiões do Distrito Federal estiveram presentes. Gerações diferenciadas, com corpos e ritmos diversos que foram respeitados com a oferta de cadeiras para descanso ao longo da Caminhada.
Pedimos as pessoas que viessem com a camiseta da sua instituição, grupo ou movimento social. Ou com a roupa que preferissem. Foi um mar de cores e representações. Com isso, tivemos a certeza de chegar a diferentes públicos unidos pela pulseira roxa da campanha mundial de conscientização. Veja aqui os vídeos e fotos compartilhados pelos participantes.
Professores, pesquisadores e estudantes universitários da UnB caminharam lado a lado com pessoas adultas e de pessoas com 60 mais de Taguatinga, Ceilândia, Sobradinho, Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, São Sebastião, entre outras Regiões Administrativas (RAs).
Elas e eles percorreram o trajeto urbano entre as quadras 504 e 508 da W3 Sul, em Brasília, ao lado de jovens trilheiras, de grupos de mulheres bordadeiras, de famílias com filhos adolescentes, de funcionários públicos na ativa e aposentados. De cuidadoras de todos os tipos, particularmente as cuidadoras familiares. Algumas levaram seus parentes em estágio inicial de demência. Veja aqui o trabalho da fotógrafa Nivea Magno.
Elas e eles tiveram em comum a proposta de estimular a prevenção da saúde física e mental coletiva realizada em diferentes ações durante e após a Caminhada da Memória 2023. Entre elas, estavam as atividades físicas, a oferta de terapias integrativas, o projeto Escuta na Rua com terapeutas voluntárias, o projeto Bordando o Cuidado e o projeto de arte na rua Cuidado, Memória e Saúde Mental, uma possibilidade de conhecer no local, enquanto ocorria o processo criativo de um artista de rua. Também ocorreu medição de sinais vitais e o cuidado coletivo ao ofertar um lanche com frutas naturais e secas orgânicas e suco, sem o risco de agrotóxicos.
Multiplicamos as informações sobre demências, entre elas o Alzheimer. Foram distribuídos folhetos sobre os 12 fatores modificáveis para manter a saúde e sobre os 10 sinais de alerta sobre sintomas das demências. Além disso, os participantes tiveram oportunidade de perguntar e tirar dúvidas nas tendas.
Durante a Caminhada houve paradas para apresentar os espaços culturais (gratuitos e pagos) que compõem a W3 Sul. Saímos em frente ao SESC-DF da 504 Sul, local de referência cultural, passamos pela Praça das Avós, onde está o espaço gastrocultural Infinu na 506, local onde estiveram as terapeutas voluntárias do Projeto Escuta na Rua. E paramos para abastecer as garrafas com a água distribuída pela CAESB.
Chegamos na Biblioteca Demonstrativa do Brasil, na 507, que foi a primeira Biblioteca de Brasília e antes disso, o primeiro restaurante comunitário. Paramos na 507 na Colabora, loja colaborativa que disponibilizou água e melancia para os caminhantes. Passamos pela Escola Classe Modelo da 508 Sul e no Espaço Cultural Renato Russo que oferece arte na rua em suas paredes e atividades diversas dentro do edifício. Um trajeto de ida e volta. Por causa do calor, reduzimos o trajeto da quadra 510 para quadra 508.
A parte acadêmica esteve presente com a Roda de Conversa sobre Cuidado, Envelhecimento e Demências que ocorreu no Teatro de Bolso do Espaço Cultural Renato Russo.
Ela contou com a presença da Subsecretaria da Pessoa Idosas, Katia Carvalho, de Leides Moura, coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Envelhecimento Saudável e Participativo ( GTESP/UnB), de Marisete Safons, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Atividades Físicas para Pessoas Idosas ( Gepafi/UnB), da professora e representante do Coletivo Filhas da Mãe, Natália Duarte e do coordenador do Fórum Distrital em Defesa da Pessoa Idosa/DF, Jairo Souza Junior.
As atividades da manhã contaram com os bordados do painel roxo das bordadeiras do BordaLuta que convidaram a população a responder sobre Como seria a Sociedade do Cuidado que gostariam de viver. A manhã foi finalizada com dança circular voltada para questões do cuidado coletivo e do autocuidado em um movimento de respeito às práticas e sabedoria populares.
Agradecemos a todas pessoas e instituições apoiadoras. Tecemos em rede um domingo de troca de informações e cuidado coletivo. Participamos do Setembro Roxo e também do Setembro Amarelo ao incentivar a saúde física, mental e estimular a criatividade dos participantes.
O Setembro Roxo 2023 não terminou. Veja no link a agenda da semana. Esperamos você.
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