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Ana Castro & Castro

Brasília – Mais um ano está prestes a começar, desta vez com a possibilidade de ir às ruas com máscara e álcool gel.

Todo cuidado é pouco para garantir o cuidado e autocuidado.

Este é um momento de gratidão pela vida, de honrar os que já se foram e de fazer balanço de 2021.

No balanço de 2021 tivemos muitas ações e projetos e mais de 100 pessoas envolvidas, além de parceiros e parceiras de e todo país. A todas e todos nossa gratidão.

Vale a pena lembrar de tudo que fizemos juntos e juntas:

1) No começo de março passamos a escrever semanalmente no Blog Coletivo Filhas da Mãe no Correio Braziliense; sobre cuidado, autocuidado, demências, envelhecimento e políticas públicas. E também abrimos conta no Twitter;

2) Realizamos quatro Saraus Virtuais de Música, Poesia e Afeto onde mesclamos momentos culturais com informações sobre demências. Ou seja, autocuidado e cuidado ( link no canal do YouTube);

3) Em 2021 não tivemos bloco de Carnaval na rua, mas realizamos um Carnaval Virtual, com direito a marchinha pela vacina ( Vacina Já!, de autoria do apoiador André Barbosa Filho)

4) No primeiro semestre realizamos durante um mês diariamente a campanha de vídeo VACINAS JÁ!  com depoimentos de especialistas, parceiros e cuidadoras de todo país sobre a importância de se proteger contra o Covid-19 ( link no YouTube).

5) No meio do ano realizamos projeções nos prédios públicos e no Congresso Nacional  denunciando a violência contra pessoa Idosa. A campanha foi realizada em parceria com o Fórum da Sociedade Civil em Defesa da Pessoa Idosa;

6) Com apoio do gabinete da Deputada Distrital Arlete Sampaio apresentamos substitutivo ao projeto de lei do deputado José Gomes sobre demências. E conseguimos aprovar a Lei 6926/2021, a primeira lei no Brasil qie trata de prevenção, tratamento de demências e incluí cuidadores e familiares. Recebemos apoio de parceiros de todo país em uma grande rede de cuidado e afeto;

7) Também com apoio do gabinete da Deputada Arlete Sampaio foi aprovado orçamento para a Codeplan realizar o mapeamento das pessoas com demências e suas  cuidadoras no Distrito Federal em 2022. Passamos todo o  segundo semestre em reuniões desenhando a pesquisa que será realizada em três etapas;

8) No segundo  semestre, participamos da campanha internacional Velhice Não É Doença e conseguimos que a Organização Mundial da Saúde voltasse atrás em sua decisão de considerar doença uma etapa da vida de todos seres humanos. Juntos Somos Mais Fortes!

9) Em setembro, durante um mês, participamos da campanha Setembro Amarelo, com publicações especiais no Blog e campanha visual esclarecendo sobre  demências. Durante a campanha mais uma vez damos voz à cuidadoras de tô país;

10) Apoiamos o Conselho do Idoso do Distrito Federal (CDI-DF)  que perdeu recursos este ano para o governo distrital. Consideramos essencial a presença ativa e fortalecida de instituições da sociedade civil que atuem em defesa da pessoa idosa;

11) Denunciamos publicamente a situação de precariedade do Centro Multidisciplinar do Idoso do Hospital Universitário de Brasília ( HUB). E, junto  com outros parceiros, pedimos reunião com a direção do Hospital buscando encontrar soluções para o ambulatório voltar a ter atendimento de excelência. Essa reunião deverá ocorrer em janeiro de 2022.

Ufa!! E ainda temos muitos outros projetos pela frente.

O fim de ano pede calma e também renovação das esperanças. Seguiremos  esperançando, como diria Paulo Freire.

Seguiremos resistindo. E isso vai além de ampliar nossa participação na vida on line.

Seguiremos defendendo o SUS, maior sistema de saúde gratuita do mundo e a ciência. Ambos sofreram cortes profundos no orçamento e têm sido maltratados pelo atual governo.

Seguiremos defendendo políticas regionais de cuidado, como a implementação da Lei distrital 6926/2021. E também políticas nacionais para que leis voltadas para a prevenção de demências e tratamento que incluam cuidadoras, tenham validade em todo país.

Seguiremos atuando nos níveis individuais de cuidado e autocuidado, mas também de cuidado coletivo, com políticas públicas que insiram a pessoa idosa e valorize seus conhecimentos.

Em 2022 seguiremos defendendo a vida, com qualidade e inclusão social.

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