Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
Na próxima sexta-feira, os policiais civis vão eleger a nova diretoria do sindicato da categoria, o Sinpol-DF, em meio a uma campanha para conseguir o reajuste de 18%. Enquanto os demais servidores públicos do DF dependem de uma aprovação da Câmara Legislativa para reforçar o contracheque, os integrantes das forças de segurança precisam do aval do governo Lula e do Congresso. Também está em jogo a relação com o Palácio do Buriti. As duas chapas prometem uma relação respeitosa, porém, independente. O atual presidente, Enoque Venâncio de Freitas, disputa a reeleição e tem como adversário o agente Daniel Barros. Veja quem são e o que pensam:
Idade: 60 anos
Onde trabalhou: Ingressou na PCDF em 1987. Foi chefe da Seção de Investigações Criminais da 20ª DP (Gama Oeste), atuou em diversas delegacias, como a 14ª DP (Gama Central), 4ª DP (Guará 2) e DRPI. Também passou pela comunicação da PCDF e chefiou a Seção de Polícia Comunitária (SPCOM) nas DPs 21ª (Taguatinga Sul) e 38ª (Vicente Pires). Aposentou-se na Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, em 2011. Foi vice-presidente do Sinpol-DF no período de agosto de 2020 a setembro de 2022, quando assumiu oficialmente a presidência da entidade.
Qual é o seu principal compromisso?
Lutar pela definição permanente do vínculo jurídico entre a PCDF e as polícias judiciárias da União, retomando a isonomia remuneratória com essas forças que nasceram do mesmo órgão (DFSP), têm o mesmo regime jurídico e são regidas pela mesma lei que rege a nossa Instituição.
Como o Sinpol pode ajudar na concessão do reajuste esperado pela categoria?
O processo de recomposição é complexo, mas dispomos de trânsito no governo local, onde o envio da mensagem foi concluído; no Poder Executivo Federal, onde somos recebidos em ambientes como a Casa Civil, Secretaria de Relações Institucionais e Ministério do Planejamento para tratar do pleito — também nos reunimos com o ministro Flávio Dino — e no Congresso, onde uma atuação suprapartidária é essencial para a aprovação da demanda. O Sinpol atua como um aglutinador de forças para solucionar os principais pleitos da categoria. Fazemos a ponte entre os gargalos, anseios e necessidades dos policiais civis do DF e os agentes políticos capazes de transformar essa realidade.
Como será a relação com o governo Ibaneis?
Institucional e independente. Temos boa articulação política junto ao GDF, o que nos possibilita avançar com as principais reivindicações da categoria, mas sempre de forma independente, pelo entendimento de que somos uma polícia de estado, assim como a PF, não de governos.
Idade: 54 anos
Onde trabalhou: IC, DTE (entorpecentes), DOE, 35ª DP (Sobradinho II), CH (homicídios), 6ª DP (Paranoá) e 8ª DP (Estrutural), sendo instrutor de armamento e tiro na ESPC (Escola Superior) e, durante mais de uma década, negociador
policial (gerenciamento
de crises) pela DOE.
Qual é o seu principal compromisso?
Isonomia com a Polícia Federal (vínculo jurídico e paridade financeira) e reestruturação de carreira em consonância com a Polícia Federal, bem como, revisão de perdas previdenciárias, como a pensão por morte. E resgatar a valorização da carreira policial, com tratamento especial aos aposentados, que tantas dificuldades têm sofrido.
Como o Sinpol pode ajudar na concessão do reajuste esperado pela categoria?
A Chapa 50 possui o diferencial da interlocução com o governo federal, algo que há muito faltava à PCDF. Como integrante do Gabinete de Transição do Governo Lula, houve o reconhecimento de nosso trabalho e o consequente contato com personagens políticos que, certamente, abrirão portas no governo federal. Inclusive, já contamos com o compromisso de apoio de diversos líderes, como: da presidente do PT, Gleisi Hoffmann; de toda bancada de vice-líderes do PT; do líder do governo Lula no Senado Federal, Randolfe Rodrigues; do líder na Câmara Federal, José Guimarães, entre outros nomes de muita representatividade. De outro lado, no âmbito distrital, há a predisposição de o Executivo promover nossas demandas. Inúmeros Parlamentares da CLDF já explicitaram apoio à nossa Chapa.
Como será a relação com o Governo Ibaneis?
Sendo a PCDF uma instituição notoriamente de excelência em sua prestação de serviços à população do Distrito Federal e aos brasileiros, não podemos esperar outro tratamento que não seja o de reconhecimento, valorização e cordialidade por parte do governador. E como instituição de Estado, independente e de função típica investigativa única, haverá um Sinpol intransigente quanto à defesa dos legítimos interesses e direitos de nossa categoria Policial Civil.
A aproximação do governador Ibaneis Rocha (MDB) com o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) pode levar a uma aliança entre os partidos para governar e para as próximas eleições. Izalci quer ser candidato a governador, com apoio de Ibaneis, mas a fila é grande.
Há três semanas, a deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania) passou quatro horas ao lado do DJ Jamaika gravando imagens para um vídeo sobre o aniversário de Ceilândia. A cidade completa amanhã 51 anos. O ícone do rap do DF esteve o tempo todo acompanhando pela mulher, Adriana, e a filha, Safira. Ficam as imagens e as recordações do rapper que partiu na semana passada. Por causa da morte de DJ Jamaika, o roteiro do vídeo foi alterado com uma homenagem ao cantor,
que era amigo de Paula desde 2018.
A composição da CPI dos Atos Antidemocráticos foi alterada: o deputado Thiago Manzoni (PL) passa a ocupar a cadeira de suplente, que antes era do colega liberal Roosevelt Vilela; e o deputado Max Maciel (PSol) assume a suplência no lugar de Dayse Amarilio (PSB). Nessa condição, eles podem participar dos questionamentos nos depoimentos. Manzoni deve fazer dobradinha com a deputada Paula Belmonte (Cidadania) para confrontar o papel do governo Lula na crise de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes.
Deputados distritais sugeriram ao governador Ibaneis Rocha (MDB) que reserve o primeiro de maio, dia do trabalhador, para a sanção do reajuste dos servidores públicos do DF. Problema é conter a ansiedade do funcionalismo até lá.
Um detalhe da vida da deputada distrital Jane Klébia (Agir), conhecida como Dra. Jane, chama a atenção. Ela passou pelas três áreas vitais da gestão pública: foi enfermeira, professora e delegada. Conhece a realidade na saúde,
educação e segurança.
O consultor tributário e ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel é o convidado desta terça-feira do almoço-debate oferecido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), coordenado no DF pelo empresário Paulo Octávio. O tema é o do momento: reforma tributária.
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