Leila Barros (PSB-DF): No texto, votou não. Nos destaques, votou a favor da manutenção do direito ao abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos. Ela justifica: “Uma reforma sólida não poderia deixar de fora categorias que conseguem fazer lobby junto aos governantes. O texto estava pesado para os trabalhadores, principalmente os mais pobres. Uma reforma justa não pode aumentar as desigualdades. Por exemplo, não é justo que viúvas recebam 60% das aposentadorias dos maridos enquanto os mais ricos empresários gozam de isenções tributárias e previdenciárias que poderiam manter o sistema para diversos segmentos. Apresentei emendas para corrigir distorções como essa, mas foram rejeitadas. Fiz um grande esforço para reduzir o meu nível de expectativas sobre o que seria a reforma ideal, mas minha consciência pesou na hora do voto”.
José Antônio Reguffe (Podemos-DF): Votou sim no texto. Nos destaques, votou a favor da manutenção do direito ao abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos. Reguffe argumenta: “A reforma é necessária. Há um deficit que é real, não é fictício. Só no ano passado, foi de R$ 265 bilhões. Além disso, não é justo uma pessoa da minha idade, com 47 anos, por exemplo, se aposentar e o contribuinte ter que pagar por isso. Hoje, já gastamos 52% do Orçamento da União com a previdência. Agora, conseguimos melhorar no Senado o texto que veio da Câmara. Consegui que a minha emenda que proíbe que pensões e benefícios sejam menores do que um salário mínimo fosse aceita. Votei também favorável ao destaque e conseguimos garantir o abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos. Abri mão no primeiro dia do mandato da aposentadoria parlamentar e sou também contribuinte do INSS. Votei com a minha consciência e pensando no país. A reforma é realmente necessária”
Izalci Lucas (PSDB-DF): Votou sim no texto. Nos destaques, votou contra a manutenção do direito ao abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos. Izalci explica o voto: “Conheço bem a realidade do Brasil, inclusive serei relator do orçamento da educação para 2020, que já está 20% menor do que o de 2019. Hoje, 96% do orçamento são despesas obrigatórias, com a previdência e folha de pagamentos. Sobra 4% para pagar todo o custeio e investimento. O governo já está buscando empréstimos para pagar custeio. Neste ano, foram R$ 248 bilhões. O Brasil quebrou. Se não resolvermos a questão da previdência, não temos saída. E esse é apenas o primeiro passo. Precisamos também aprovar a reforma do Estado, o Pacto Federativo e a reforma tributária. O Brasil precisa de mudança”.
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